O evento teve por objetivo a criação de políticas públicas voltadas ao segmento, beneficiando toda a população recifense

Por Kellen Lima

Democracia cultural. Essa foi a tônica deste sábado (17) durante a plenária final da “5ª Conferência Municipal de Política Cultural do Recife”. O evento, que foi promovido pela prefeitura da capital pernambucana, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), teve por objetivo a criação de políticas públicas voltadas ao setor, de forma a beneficiar não apenas os que fazem parte do segmento, mas toda a população recifense. O encontro aconteceu no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, bairro da Madalena.

As propostas tratadas neste sábado foram elaboradas a partir dos debates estabelecidos nas plenárias, que aconteceram no início deste mês, e passam pelas mais diversas esferas, como a criação de oficinas de dança, manutenção do patrimônio cultural, valorização do artesanato, criação de equipamentos culturais, entre outros.  Segundo dados da organização do evento, esta foi a segunda maior conferência do Recife, contando com a participação de 286 pessoas, entre delegados, observadores e convidados.

As propostas aprovadas neste sábado, durante a plenária final, foram essenciais para a criação dos Planos Setoriais de Cultura, com políticas voltadas para os mais diferentes setores da produção cultural.   “O nosso balanço é altamente positivo, já que se trata de um momento muito bom e importante para a promoção do debate e a discussão de propostas relevantes, tanto para o poder público quanto para a sociedade civil. Tudo que vimos aqui, durante o encontro,  é para se pensar políticas públicas culturais para os próximos anos”,  enfatizou Renato L, secretário de Cultura e presidente do Conselho Municipal de Política Cultural.

Os 84 delegados que participaram da conferência e os integrantes do Conselho de Política Cultural primeira aprovaram as propostas norteadas pelos cinco eixos setoriais (Gestão Pública da Cultura; Diversidade, Descentralização e Direitos Culturais; Economia da Cultura; Patrimônio Cultural e Arquitetura; Formação e Intercâmbio Cultural). Em seguida, os participantes puderam discutir a criação de políticas públicas voltadas para o segmento.

“Acho essa discussão muito importante, porque nos dá a chance de participar desse processo democrático, que é voltado para nós mesmos, cidadãos do Recife. Assim a gente pode interagir com a Prefeitura e decidir aquilo que é bom, decidir sobre todo o processo cultural e as mudanças que são necessárias a ele”, disse a delegada Cristina Maria dos Santos.

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