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Cultura

JOÃO DA COSTA PRESTIGIA CONCERTO DE ANIVERSÁRIO DA ORQUESTRA SINFÔNICA DO RECIFE
19:25 Quinta-feira, 29 de Julho de 2010

Corpo musical celebra 80 anos de existência, que serão comemorados durante todo o semestre

Nesta sexta-feira (30), às 20h, o prefeito João da Costa confere o segundo dia de concertos comemorativos pelos 80 anos de existência da Orquestra Sinfônica do Recife. O corpo musical fez sua primeira apresentação em trinta de julho de 1930, no Teatro de Santa Isabel, regido pelo maestro Vicente Fittipaldi. Para comemorar a data, a Prefeitura do Recife vai dedicar seis meses de programação especial, cujo início é marcado por três apresentações nos dias 29, 30 e 31 de julho.

Nestes três dias, o público confere espetáculos muito especiais, à altura da importância da data. A Prefeitura do Recife convidou Nelson Freire, pianista mundialmente reconhecido, que é o solista dos dois primeiros concertos, que acontecem no Teatro de Santa Isabel. O concerto do dia 31 também traz um toque singular: será realizado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Morro da Conceição. Todas as apresentações têm entrada gratuita.

O repertório também deve emocionar a plateia. No dia 30, data exata do aniversário da Orquestra, a noite começa às 20h, com a primeira audição mundial de Abertura Solene, obra composta por Clóvis Pereira especialmente em comemoração aos 80 anos da Orquestra Sinfônica do Recife. Em seguida, será executada a Série Brasileira de Nepomuceno e o Concerto para Piano e orquestra nº 4 em sol maior, opus 58 de Beethoven, também com solo de Nelson Freire.

O concerto na Igreja de Nossa Senhora da Conceição tem início às 16h30 e vai apresentar a Série Brasileira e a Abertura Solene, tendo como diferencial o encerramento: a Abertura Romeu e Julieta, de Tchaikovsky. Escrita em agosto de 1869, a obra é baseada em apenas três trechos centrais da peça de Shakespeare. O primeiro é Frei Lourenço, que faz referência aos pontos da igreja ortodoxa russa, sendo tocado pelas madeiras em sintonia com cordas, incluindo harpa. O segundo é sobre a rivalidade entre os Capuleto e os Montechio, trazendo uma música agitada que remete aos confrontos entre os rivais de Verona. Já o Tema de Amor traz uma melodia doce e envolvente, mas ainda com a imponência da rivalidade entre as famílias.

Orquestra – A OSR foi fundada pela Sociedade de Concertos Populares e chamava-se Orquestra Sinfônica de Concertos Populares. Só em 1949, quando passou para a administração municipal, recebeu o nome de Orquestra Sinfônica do Recife. Ela é a orquestra mais antiga em atividade do Brasil, e é reconhecida como uma das melhores e mais atuantes do Norte e Nordeste.

Nomes como Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Marlos Nobre, Guerra Peixe, Isaac Karabtchevsky, entre outros, já regeram a OSR. Também já recebeu talentos renomados como José Siqueira, Artur Moreira Lima e Nelson Freire como solistas. Além de seu fundador, o maestro Vicente Fittipaldi (1930 a 1961), foram regentes da OSR os maestros Mário Câncio (1962 a 1974), Guedes Peixoto (1975 a 1984), Eleazar de Carvalho (1985 a 1988), o então spalla Eugene Egan até o fim de 1989, Arlindo Teixeira até 1991, Diogo Pacheco em 1992 e Carlos Veiga de 1993 a 2000.

Desde 2001, o maestro Osman Giuseppe Gioia atua como Diretor Artístico e detém o cargo de Regente Titular. Ele vem realizando uma série de atividades como os Concertos Oficiais, Concertos Comunitários, Concertos Didáticos, Concertos Multimídia e Concertos Populares ao ar livre. Todos os espetáculos com acesso gratuito, fazendo jus à premissa de democratização do acesso à cultura, desenvolvida em todas as ações da Prefeitura do Recife. O resultado é que a maioria das apresentações acontece com platéia lotada, provando que a música erudita está no inconsciente coletivo da população, podendo e devendo ser oferecida para todos.

Trabalhos - Um dos objetivos atuais da Orquestra Sinfônica do Recife é se aproximar de movimentos artísticos locais e da juventude, incluindo em seu repertório composições de artistas e grupos populares como Chico Science, Beatles e Pink Floid. Um bom exemplo dos resultados alcançados com a fusão entre o erudito e o popular é o CD Sinvuca Sinfônico, que ganhou o Prêmio Tim 2006, além do CD Tributo ao Trabalhador, do CD 100 anos do Frevo e do CD Pixinguinha Sinfônico Popular. Todos aprovadíssimos pela crítica. O público também referenda as incursões da OSR pela música popular, como foi visto nos concertos realizados com Edu Lobo, Nelson Ayres, Grupo Pau Brasil, Mônica Salmaso, quando a audiência ovacionou a qualidade e a versatilidade do grupo, que conta ainda com um carisma e um carinho merecido por parte dos recifenses.

Desde 2007 a OSR incluiu a Série Concertos Noturnos em sua programação, numa substituição aos Concertos Oficiais. Nestes eventos, são executados programas de alto nível técnico e artístico envolvendo um solista ou um regente convidado, para um público já consolidado, freqüentador habitual de concertos e formador de opinião. Montagens como as óperas La Bohême e Carmen, a cantata profana Carmina Burana, a cortina lírica Cavalleria Rusticana e ainda outras grandes obras do repertório sinfônico nacional e internacional, vêm reafirmar a força de atuação desse patrimônio cultural vivo do povo do Recife. Também foi incluída na programação a Série Concertos ao Pôr do Sol – com um programa mais compacto e informal, valorizando principalmente artistas locais e visando oferecer novas opções de lazer cultural em horário alternativo, às 18h30, aproveitando o fluxo de trabalhadores e estudantes no centro da cidade.

O SOLISTA - Nelson Freire começou a tocar piano quando tinha três anos, surpreendendo a todos ao tocar de memórias peças que haviam sido executadas pela sua irmã. Ele apresentou-se como convidado de orquestras de prestígio como: Berliner Philharmoniker, London Symphony Orchestra, Royal Philharmonic Orchestra, Orchestre de Paris, Orchestre National de France, Orchestre de Monte Carlo e outras orquestras de Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Montreal, Nova York e Filadélfia.

Tem contrato de exclusividade assinado com a Decca e o primeiro CD produzido foi dedicado as obras de Chopin, que ganhou aclamação unânime da crítica musical internacional. A gravação recebeu o Diapason d’Or e um prêmio “Choc” do Monde de la Musique. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

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