A estreia do Viva o Recife Antigo na última quinta-feira (4) na Praça do Arsenal trouxe uma emoção especial para todos aqueles que esperavam pela volta do maior projeto de dança de salão de rua do Brasil, o Dançando na Rua. O público compareceu à Praça do Arsenal da Marinha para ver as apresentações coreografadas e as orquestras Metais e Fernando Borges.

A revitalização do Bairro do Recife é um sonho antigo e um pedido da população. Com o Viva o Recife Antigo pretendemos consolidar o local como um polo de lazer e cultura para que os recifenses se divirtam e os turistas também aproveitem, falou o secretário de Turismo, André Campos, que homenageou o deputado Carlos Eduardo Cadoca, idealizador do projeto Dançando na Rua, na década de 90.

Um dos destaques da noite foi a exibição da Companhia Cadências. Mostramos a inclusão para que o público veja que o deficiente pode participar e dançar. A dança é para todos. Em 2008, descobri que podia fazer aula e achei o máximo, afirmou a cadeirante Rilmar Barros. No tablado, podia-se ver que a dança é realmente para todos. Jovens, adultos e idosos aproveitaram o espaço para dar movimento ao corpo ao som de boleros, salsa, suingue, samba e música internacional.

O secretário executivo de Turismo de Pernambuco, Marconi Muzzio, que prestigiou a abertura do evento, acredita que a iniciativa é excepcional. É elogiável. Tem um potencial muito grande e certamente será um ponto de atração turística e de lazer também para os recifenses. A beleza arquitetônica, o clima e o lugar contribuem muito para o sucesso do projeto, garantiu.

O presidente da Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes (Abrasel-PE), Núncio Natrielli, também aprovou a iniciativa. Vai pegar. A música, as orquestras e a frequência foram muito boas. Foi um bom começo para a revitalização do Recife Antigo, completou.

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