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Direitos Humanos e Segurança Cidadã

PCR DISCUTE COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL

Para comemorar o 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, está promovendo, até esta quarta-feira (20), uma série de atividades no combate a essa prática. Na manhã desta terça-feira (19), está sendo realizado, no Recife Praia Hotel, no Pina, o Seminário de Direcionamento das Políticas Públicas Integradas voltadas ao Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes na Cidade do Recife.

Na mesa de abertura, estavam os secretários municipais de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, Amparo Araújo e o de Saúde, Gustavo Couto. Representantes da PCR, o assessor executivo da Secretaria de Assistência Social, Cel. José Ramos, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Luiz de Angilis, da Secretaria de Turismo, Ana Cristina Moraes, além da diretora do Ensino da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, Ângela Monteiro e do coordenador da Vara de Infância e Juventude, Hélio Braz. “Esse evento veio justamente para direcionar e conscientizar ainda mais a importância da congregação das políticas públicas. Afinal, quanto mais união, mais se consolida e maiores são os resultados”, disse a secretária Amparo Araújo.

Para o juíz Hélio Braz, uma dificuldade ainda encontrada pelos profissionais da classe é a falta de integração e do trabalho em rede. “É preciso parar de encaminhar e responder as questões. O atendimento tem que ser multisetorial”, opinou. Postura prioritária e já adotada pelo prefeito João da Costa. “Principalmente em situações como as discutidas nessa ocasião. Quando uma criança apresenta baixo peso ou diabetes é preciso ver quais as causas disso”, exemplificou o secretário de Saúde, Gustavo Couto, acrescentando a necessidade de dar continuidade à “maneira transversal de todo o aparelho público”.

Na ocasião, a secretária Amparo Araújo lembrou, emocionada, do caso de Araceli, que foi seqüestrada, espancada e torturada, em Vitória do Espírito Santo, em 1973. “Traz um misto de tristeza, por ter sido uma tragédia há tantos anos e ainda sem solução, pondo em xeque a eficiência dos que punem naquele estado, e de alegria, pois, a partir desse fato, as autoridades ficaram em alerta, deu visibilidade e acabou se transformando em política de estado”.

As atividades encerram com o Dia da Criança Cidadã, na Escola Municipal Solano Magalhães (Rua Jamil Asfora, s/n, Pina), das 9h às 12h, desta quarta-feira (20). Na ocasião serão realizadas varias ações educativas e lúdicas de cidadania para o público infanto-juvenil e sensibilização para os pais e responsáveis, com temas sobre a prevenção da violência doméstica. A atividade é uma ação conjunta das secretarias municipais de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, Saúde, Educação, Assistência Social e Turismo.

Sobre o caso Araceli – Membros de uma tradicional família capixaba seqüestraram, drogaram, espancaram, estupraram e mataram, no dia 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos. Muita gente acompanhou o caso desde o momento em que a menina entrou no carro dos assassinos até o aparecimento do corpo, desfigurado pelo ácido, em uma movimentada rua de Vitória, do Espírito Santo. Mas poucos tiveram capacidade de denunciar o fato, e esse silêncio da sociedade acabou por decretar a impunidade dos criminosos.

Já conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus apartamentos e no Jardim dos Anjos, na Praia de Canto, os acusados Paulo Helal e Dante de Brito Michelini, também eram conhecidos pelas atrações nutridas por drogas e violência contra meninas durante os eventos. Paulo e Dentinho, como eram chamados pelos amigos, eram líderes de um grupo de viciados que costumava percorrer os colégios da cidade atrás de novas vítimas.

Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e revolta. O Dia Nacional Contra o Abuso e a Exploração Sexual Infanto-juvenil vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.

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