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Cultura

IMAGEM E IMAGINÁRIO DA FÉ É TEMA DE PALESTRA NA LIVRARIA CULTURA
00:00 Quinta-feira, 6 de Maio de 2010

A quarta edição das séries de debates sobre a mostra Caminhos do Santo, que está em exposição no Museu de Arte Popular (MAP), equipamento cultural da Prefeitura do Recife, apresentou nesta quarta-feira (05), no auditório da Livraria Cultura, três trabalhos de pesquisa que dialogam através da representação da fé, do imaginário e das imagens.

O debate reuniu a pesquisadora Maria Alice Amorim, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com diversos trabalhos e reportagens especializadas sobre cultura popular, como o ensaio Pernambuco: cinco décadas de arte; o mestre em Antropologia pela UFPE, professor da Faculdade Joaquim Nabuco, Jamerson Kemps, que abordou o tema de sua dissertação de mestrado, sobre a festa de Nossa Senhora da Conceição; e Marcelo Feitosa, fotógrafo, com um recente trabalho sobre as imagens da fé.

Durante sua explanação, a pesquisadora Maria Alice tratou da imagem construída ao redor da figura de Padre Cícero na Literatura de Cordel. Para ilustrar o assunto, ela apresentou diversas capas de folhetos que fazem referência o tema. “A grande maioria retrata Padre Cícero com um tom de messias, entre as nuvens. Ele viveu num período de beatas e romarias. Isso explica esse milenarismo e messianismo. Nesse contexto sertanejo, Cícero foi muito importante”, explicou.

Os festejos religiosos populares foram o tema do ensaio fotográfico de Marcelo Feitosa. Suas fotos lançam um olhar para as romarias do Juazeiro do Norte, no Ceará e do Morro da Conceição, no Recife, através do projeto Festa Santa. “É um estudo comparativo. Escolhi duas festas de romaria, uma representando o interior e outra, a capital. Existem diferenças e semelhanças. Os símbolos de devoção são os mesmos, o que muda é a forma de expressão”, comentou o fotografo. Segundo ele, a romaria do interior é mais festiva e dura dias, enquanto a da capital é feita em um único dia.

E foi justamente para falar sobre a festa de Nossa Senhora da Conceição que foi convidado o historiador Jamerson Kemps, que falou sobre sua tese de mestrado, intitulada Nossa Senhora e o Morro da Conceição: História, Igreja e Comunidade Católica em Encontros e Desencontros. Na ocasião, ele apresentou um capítulo dessa pesquisa que fala sobre o culto à imagem de Nossa Senhora da Conceição, que envolve uma variedade de questões e conflitos políticos e ideológicos no Morro da Conceição, onde três grupos rivalizam: A Igreja oficial, a Igreja de Resistência e Fé e o catolicismo popular.

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