Mais de 300 obras de arte em pouco mais de duas horas. Este foi o saldo da ação realizada pelo artista plástico Alex Flemming, no início da tarde desta terça-feira (11), no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A ação apresentada é fruto de um convite da Caixa Econômica Federal, que o escolheu para homenagear o Dia do Artista Plástico (8 de maio), imprimindo nos bilhetes comemorativos à data, uma foto do artista e de sua instalação Galileo Galilei, que está exposta na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

A ação, viabilizada no Recife por uma parceria firmada entre o Mamam e a Galeria Amaro 60, representante do artista na capital pernambucana, consistiu em uma sessão de autógrafos de Flemming, nos bilhetes já impressos e vendidos. Centenas de amantes da arte contemporânea e fãs do multi-artista compareceram ao equipamento da Prefeitura do Recife para garantir a sua obra de arte instantânea e feita a partir de um produto industrial: “Não imaginava que teríamos tanta repercussão. Não conheço muita gente no Recife; me surpreendi com a quantidade de gente trazendo o bilhete”, espantou-se Flemming.

“Já esperávamos uma grade procura, já que o nome de Alex é muito respeitado no meio das artes plásticas, mas o volume de gente foi muito maior do que esperávamos: tínhamos alguns bilhetes aqui, mas eles se esgotaram”, contou Beth da Matta, diretora do Mamam. Depois da ação no Recife, Flemming segue para São Paulo, onde repetirá os feitos no dia 13 de maio, no Museu de Belas Artes no Rio de Janeiro (MAM) e no dia 16 no MASP, em São Paulo.

SOBRE O ARTISTA - Alex Flemming nasceu em São Paulo, capital, em 1954. Apresentou sua primeira exposição individual no Masp, em 1981 e começou a ganhar destaque internacional em 1983, quando estreou sua mostra na Galeria Metronom, em Barcelona. Participou, nesse mesmo ano, da Bienal de São Paulo, onde voltou a expor oito anos depois como artista convidado. A partir daí tem alternado exposições no Brasil e no Exterior e já apresentou seus trabalhos em locais como Latino Arts Coalition, de Chicago (EUA), Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa (Portugal), e Bienal de Havana (Cuba).

Entre os anos de 1992 e 1995, Flemming expôs nas galerias alemãs Tammen & Busch (Berlim), Tabea Langenkamp (Dusseldorf) e Lutz Tetloff (Colonia) e em países como Holanda, Noruega e Hungria. Fixa residência em Berlim, Alemanha, a partir de 1995, e continua expondo freqüentemente no Brasil. Em 1998, realiza painéis em vidro para a Estação Sumaré do Metrô de São Paulo, com fotos de pessoas comuns, às quais sobrepõe com letras coloridas trechos de poemas de autores brasileiros.

Em suas mais de duas décadas de carreira, o artista paulistano já teve centenas de participações em exposições coletivas e suas obras foram publicadas em diversos cantos do mundo.Individualmente, Alex Flemming já realizou inúmeras exposições individuais em várias cidades do Brasil e do exterior, como São Paulo, Rio de janeiro, Washington, Tel Aviv, Berlin, Düsseldorf, Colonia, Lisboa, Amsterdam e Sydney, entre outras. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Pinacoteca do Estado de São Paulo)

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