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Cultura

CICLO JUNINO DO RECIFE TEM ABERTURA SINFÔNICA
09:40 Quarta-feira, 2 de Junho de 2010

O São João da capital pernambucana teve sua abertura na noite desta terça-feira (1º), no Teatro de Santa Isabel. No palco, a Orquestra Sinfônica do Recife, que regida pelo maestro Osman Gioia e com a participação especial do músico acordeonista e compositor Toninho Ferragutti, emocionou a platéia com execuções primorosas de temas relacionados à época, em roupagens diferentes do usualmente ouvido. Na ocasião estavam presentes o secretário de Cultura, Renato L; a presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), Luciana Félix e o coordenador do Ciclo Junino do Recife, Luiz Cleodon Valença, além de autoridades, lideranças e público em geral.

A noite, que prestou tributo aos homenageados do São João do Recife 2010, Humberto Teixeira e Anastácia, além de celebrar o legado do saudoso Sivuca, que se estivesse vivo, completaria 80 anos, teve com o arranjo do maestro Clovis Pereira, chamado “Festa Junina n 2 (O Sanfoneiro Só Tocava Isso...)”, um tema popular, composto especialmente por Pereira para a ocasião. “Tocamos um arranjo de Clovis Pereira pela sua importância para a música de uma maneira geral e por sabermos que ele faria algo contemporâneo, com dissonâncias, pois queremos mostrar outra roupagem para uma composição popular”, explicou o maestro Gioia.

Em seguida o público conferiu o pout-pourri das composições “Tenho Sede” e “Só quero um xodó”, obras assinadas por Dominguinhos e Anastácia. A novidade é que o arranjo foi criado pelo maestro Nelson Ayres, mesclando as duas composições e, por isso, batizada de “Tenho sede de um xodó”.

Na sequência, a OSR, acompanhada por Ferragutti, apresentou o repertório sinfônico de Sivuca, em homenagem ao compositor e multi-instrumentista. A surpresa ficou por conta da apresentação feita pelo próprio Sivuca – através da reprodução de um arquivo de áudio onde o mestre fala de “Feira de Mangaio”, nascida da saudade do Nordeste. Também com apresentação através da voz gravada do virtuoso, foram executadas três composições que não são típicas da época, mas também são assinadas pelo musicista: “João e Maria”, em parceria com Chico Buarque; “Quando Lembro”, de Lupércio Miranda, originalmente escrita para dois bandolins, e transposta para acordeom pelo mestre, e ainda “Aquariana”, feita para Glorinha Gadelha, esposa do Maestro da Sanfona Brasileira.

A parte dedicada à Humberto Teixeira tem início com o solo de Ferragutti com o pout-pourri de “Asa Branca” e “Que nem Jiló”, passando por outras composições. Finalizando a noite, a OSR executou a “Rapsódia Gonzagueana” uma seleção de músicas do inesquecível Luiz Gonzaga. O público aplaudiu de pé o que foi uma boa prévia do que virá até o final do mês.

SÃO JOÃO 2010 – O Ciclo Junino promovido pela Prefeitura do Recife vai do dia 1º ao dia 30 de junho em cinco polos – Sítio Trindade, Arsenal da Marinha, Pátio de São Pedro, Nascedouro de Peixinhos e Tomazina, além de 17 polos descentralizados em comunidades que contam com o apoio da Prefeitura na infra-estrutura e programação. Ao todo, são 400 apresentações, realizadas por cerca de 200 artistas. Locais como Guabiraba, Campo Grande, Campo da União (Macaxeira), Avenida do Forte, UR-7, Bongi, Areias, Barro, Brasília Teimosa, UR-1, Colônia Z1 e UR-4, abrigarão arraiais.

A programação construída pela Prefeitura do Recife para o ciclo junino vem recheada de nomes de peso como Trio Nordestino, Nádia Maia, Siba e a Fuloresta, Josildo Sá, Elba Ramalho, Alceu Valença, Santanna, Dominguinhos, Ivan Ferraz, Nando Cordel, Irah Caldeira, Petrúcio Amorim, Genaro e Walquíria, Maciel Melo, Geraldinho Lins, Coco Raízes de Arcoverde, Quinteto Violado, Arlindo dos 8 Baixos, Silvério Pessoa, Banda de Pau e Corda, Genival Lacerda, Maciel Salú, Assisão, Volver, Mombojó, Jr Black, Hanagorik, Maquinado, Escurinho, Catarina Dee Jah, Roger Man, entre outros legítimos representantes do que há de melhor e mais tradicional na cultura nordestina. As apresentações acontecem por toda a cidade, mantendo a diretriz da descentralização e democratização do acesso à cultura e a diversão.

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