Cultura
A DANÇA INVADIU A CIDADE
10:49 Sábado, 23 de Outubro de 2010
Festival Internacional de Dança do Recife leva performances, oficinas e espetáculos até mesmo aos lugares mais improváveis do Recife
Quem passou pelo shopping Paço Alfândega no começo da noite dessa sexta (22), deparou-se com uma movimentação diferente da normal. A partir das 18h30 bastante gente assistiu à performances de dança no hall principal do Paço. A atração faz parte da programação do XV Festival Internacional de Dança do Recife, que começou ontem e vai até 30 de outubro. Entre as pinturas em exposição no local e ao som de uma guitarra havaiana, três dançarinos apresentaram uma coreografia que é resultado da oficina “Do you need coca-cola to dance?” (Você precisa de Coca-cola para dançar?), comandada pelo dançarino franco-nigeriano, Qudus Onikeku. “Eu nem imaginava que num passeio rápido pelo shopping seria presenteada com um espetáculo de dança. Adorei”, elogia a estudante, Kássia Rodrigues.
Na ocasião, Onikeku também exibiu rápida performance, um convite ao público para assisti-lo neste sábado, às 20h, no teatro Hermilo Borba Frilho. O solo, My exile is in y head (Meu exílio é na minha cabeça), trata da dor do exílio. O preço único do ingresso é R$ 5,00.
BATE PAPO - Na mesma noite, na Livraria Cultura o publico teve a oportunidade de conferir o lançamento dos livros As metáforas do Corpo em Cena, da curadora do XV FIDR, Sandra Meyer; Representações de masculinidade na dança e nos esporte: um olhar sobre Nijinsky e Jeux Claudio Lacerda; Zdenek Hampl: Apontomentos para o perfil de um inovador, de Arnaldo Siqueira, coordenador do XVFIDR; além de Membros, livro organizado por Paulo Azevedo e Taís Vieira.
Esta última autora foi a convidada para o evento que aconteceu logo após o lançamento das publicações. O Diálogos de Arte, projeto do Museu de Arte Popular (MAP), que em parceria com o evento de dança, promoveu uma conversa entre o público e a pesquisadora e praticante da dança de rua. Taís falou com o público sobre a gênese da dança de rua, que apareceu nos EUA por volta dos anos 20, na ocasião do crash da Bolsa de Valores.
A pesquisadora também falou sobre a chegada da dança de rua no Brasil, as influências do jazz e da black music de James Brown, e sobre o fato de que no nosso país, a dança de rua recebe vários nomes e influências, variando de uma região para outra: “ Em um certo momento eu fiquei em dúvida se o que eu praticava e pesquisava era dança de rua devido a quantidade de modos e nomes que vemos no País”. Em sua fala, a estudiosa de Macaé (RJ), comentou sobre como a dança se torna uma opção de contato com a arte em cidades com pouca oferta cultural, como a de sua origem: “Todos na minha cidade querem trabalhar no polo petroquímico, existe poucas possibilidades de viver de arte”- comentou.
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