Assistência Social
PESQUISA DIVULGA PERFIL DO IDOSO DA CIDADE DO RECIFE
As mulheres são maioria absoluta nos grupos de convivência de idosos, nas seis Regiões Político-Administrativas (RPAs) do Recife. A maior parte encontra-se na faixa etária de 60 a 69 anos, possui renda própria e é o principal provedor econômico da família. Muitos decidiram participar dos grupos de terceira idade como forma de evitar o consumo de álcool e de fumo, e ainda para adquirir novos conhecimentos, inclusive sobre seus direitos. A principal atividade física entre esses são as caminhadas, e o lazer predileto, as praias e os festejos do São João.
Os dados integram o “Diagnóstico dos Grupos de Idosos da Cidade do Recife”, um trabalho de pesquisa realizada pela prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social, com duplo objetivo: fazer um levantamento do perfil médio do idoso integrante dos grupos de convivência e verificar os efeitos da convivência em grupo, na qualidade de vida dos idosos. A pesquisa foi divulgada na manhã desta sexta-feira (12), no auditório da Fundação Joaquim Nabuco, em Casa Forte, com a presença de representantes dos grupos estudados, de técnicos municipais e de diversos outros setores da administração pública. O secretário de Assistência Social do Recife, José Bertotti, representou o prefeito João Paulo na ocasião. “Esse trabalho é fruto de uma política pública que visa a construção de uma sociedade mais justa e com melhor qualidade de vida”, disse o secretário.
O trabalho de campo foi realizado em 14 grupos de convivência, com 140 entrevistados, sob a responsabilidade do sociólogo Sidartha Sória, ligado à Gerência de Políticas de Promoções da Secretaria Municipal de Assistência Social. O resultado do trabalho é “globalmente positivo”, na opinião do sociólogo, e os principais dados são: 47,9% dos idosos são solteiros, 26,4% têm união estável e 5% são viúvos; 82,9% possuem renda própria, proveniente de pensão (35%) e de aposentadoria (30%); 52% dos entrevistados são os provedores da família e 27,9% contribui para a renda familiar; a maior adesão aos grupos de convivência aconteceu entre 2003 e 2008 (44,7%); dentre as animações patrocinadas pelo município, junto a esses grupos, o São João é a festa predileta (85%). O interesse pelos grupos de convivência acontece por diversos motivos: evitar álcool e fumo (80%), adquirir conscientização de direitos, ocupação produtiva, atividades culturais e de lazer.
Entre os entrevistados, 42% concordam que a participação no grupo trouxe mudanças no relacionamento deles dentro da família. Antes de participar dos grupos de convivência, a grande maioria dos idosos participava apenas de associações religiosas (32,9%) e apenas 40,7% faziam alguma atividade física (caminhada). Atualmente esse número aumentou para 48,6%. A avaliação dos entrevistados sobre o desempenho dos grupos de convivência em suas vidas é “bom” e “ótimo” (87,1%). A maioria também concorda que os grupos mudaram os hábitos individuais de cada um (47,9%).
A pesquisa ainda revelou dados significativos sobre a longevidade dos idosos. A maioria (60%) tem entre 60 a 69 anos; 33%, entre 70 a 79 anos; e 9,9% têm mais de 80 anos. Curiosamente, também há pessoas que ainda não estão na faixa oficial da terceira idade, mas já participam das atividades dos grupos de convivência (16,2% têm entre 45 a 59 anos). Esses e diversos outros dados estão nas 46 páginas do “Diagnóstico dos Grupos de Idosos”. A necessidade de uma melhoria de infra-estrutura, para atender aos grupos de convivência, foi destacada pelo pesquisador Sidartha Sória, ao apresentar o resultado da pesquisa.
Os grupos estudados foram: Girassol (RPA-1), Paz e Amor (RPA-2), Paraíso do Progresso e Tia Prazeres (RPA-3), Deus Conosco e Velha Guarda de Areias (RPA-5), Boa Vontade, Tia Maria, Tia Edite, Amiga Lourdinha, Jardim das Maravilhas, Estou Vivendo Agora, Amamos a Vida e Renascer Jordão (RPA-6). Estima-se que existem no Recife cerca de 80 a 90 grupos de idosos, envolvendo aproximadamente quatro mil participantes.
O encontro, seguido de debate, contou também com as presenças de acadêmicos, técnicos municipais, representantes de ONGs voltadas para o segmento idoso, Conselho Municipal de Assistência Social, Defensoria Pública e pessoas interessadas. O trabalho foi realizado por técnicos da Diretoria de Proteção Social Básica, Gerência de Políticas de Promoção e Gerência de Vigilância Social, Gerências Regionais de Assistência Social e Gerência Operacional de Convívio Sócio-Familiar.
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