A Prefeitura do Recife está promovendo até a próxima sexta-feira (14), na sede da Diretoria Geral de Tecnologia na Educação e Cidadania (DGTEC), na Boa Vista, o 1º Encontro de Formação Continuada dos professores tutores e oficineiros (monitores) do Programa Mais Educação. O evento, que acontece pela manhã e à tarde (das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30), está reunindo mais de 600 profissionais e tem o objetivo de apresentar os princípios, as diretrizes e a proposta pedagógica para a educação integral nas escolas municipais, em consonância com as determinações e os critérios adotados pelo Ministério da Educação – MEC.

A programação do encontro, que teve início nesta quarta-feira (12), será a mesma durante os três dias, com discussões sobre o papel do programa na ampliação da jornada escolar da rede pública, quais as iniciativas parceiras que compõem o Mais Educação na Cidade e no País e quais as obrigações e os limites dos oficineiros e tutores na execução do plano pedagógico de atendimento aos estudantes. A formação continuada integra o calendário de atividades docentes da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, e está sendo comandada pelos coordenadores locais do Mais Educação na rede recifense, Erisvelton Sávio e Silvia Julião.

“Até setembro próximo, estaremos consolidando a ampliação do número de escolas atendidas pelo programa, que deve passar de 35 para 123. É por isso, que esta formação é tão importante”, revela com entusiasmo Silvia Julião. Ela lembra que o programa apresenta diferenciais em relação ao ensino integral tradicional, onde os alunos passam o dia inteiro dentro do espaço físico das escolas. “O Mais Educação não é escola em tempo integral, mas uma educação ampliada, onde é oferecido ao estudante, no contraturno do ensino regular, uma série de atividades esportivas e pedagógicas que ampliam o universo do ensino, consolidando e motivando o aprendizado global”, observa.

Para isso, são utilizados espaços públicos e comunitários, como praças, clubes, quadras comunitárias e locais históricos da Cidade. “Também é importante destacar que nossas oficinas são divididas em campo obrigatório e não-obrigatório. No não-obrigatório, o aluno participa de atividades esportivas e de lazer, ligadas à arte e à cultura. Já no obrigatório, o caráter de reforço do aprendizado é maior, pois inclue áreas como matemática, ciências e letramento”, enumera Silvia.

Titular da oficina de criação na área de letramento da Escola Renato Accioly, em Nova Descoberta, a monitora Ana Paula da Silva, de 23 anos, conta que mora no mesmo bairro, perto da escola, o que facilita a identificação com seu grupo de alunos. “Estamos desenvolvendo um jornalzinho interno, onde os estudantes vão poder contar experiências e histórias vividas por eles ou por seus vizinhos e amigos, o que cria um elo de motivação e mais”, explica. Sobre a formação continuada que prossegue até sexta-feira (14), ela diz que está sendo muito proveitosa. “Estamos aprendendo aspectos importantes sobre o Mais Educação, o que vai ajudar muito no processo de montagem das oficinas”, revela.

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