Convidados das Jornadas Gonzaguenas discutem suas experiências no mercado

Nesta segunda-feira (21), às 19h, a Prefeitura do Recife realiza o último encontro das Jornadas Gonzagueanas 2010, série de palestras que tem como objetivo discutir assuntos referentes ao universo cultural nordestino. O evento acontece no Centro Cultural.

Desta vez, os convidados para a conversa são o arranjador e multi-instrumentista Cacá Malaquias e Marcelo Melo, do Quinteto Violado. De acordo com Leda Dias, gerente de serviços do Memorial Luiz Gonzaga, a ideia é que os dois – músicos experientes, com muitos anos de mercado – relatem suas trajetórias e falem com o público sobre estratégias e novas saídas para a música nordestina. “Trazer esta discussão é importante não só para os artistas que estão entrando no mercado agora, quanto para os que já estão aí, com espaço garantido, mas sempre lutando”, explica a gestora.

SOBRE OS CONVIDADOS - Cacá Malaquias é toca saxofone, clarinete, flauta, pífano. Iniciou seus estudos musicais com sete anos, em Carnaíba – PE, na banda de música da qual seu pai era o mestre. Morou 30 anos em São Paulo, onde tocou com vários músicos e artistas nacionais e internacionais, entre eles: Gal Costa, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Dominguinhos, Raul Seixas, Roberto Carlos, Antonio Nobrega, Ivan Lins, Toquinho, Banda Mantiqueira, Banda Sound Skape, Nico Assunção, Paulo Moura, Paquito de Rivera. Atualmente mora em Carnaíba, interior de Pernambuco, sua terra natal. Coordena uma escola de música, leciona e dirige uma banda sinfônica, compõe e faz arranjos.

Marcelo Melo é engenheiro agrônomo, nascido em Campina Grande. Voltava de uma temporada de estudos na Bélgica e na França quando decidiu apostar na música. Já conhecia Toinho do tempo em que integrou o Grupo Construção, de onde também saíram Naná Vasconcelos, Teca Calazans e Geraldo Azevedo. Na Europa, concluiu um mestrado e acompanhou Geraldo Vandré na gravação do seu último disco no exílio: Nas Terras do Bem Virá. Em Paris conheceu a cantora francesa Francoise Hardy, que lhe abriu portas para gravações de discos e apresentações em rádios e TVs locais. Na Bélgica, travou contato com músicos cabo-verdianos engajados nas lutas de libertação das colônias portuguesas na África. Familiarizou-se com a sonoridade crioula e gravou em conjunto o LP Stora Stora, em Rotterdam, na Holanda. Violão e voz predominante do Quinteto Violado, passou também a tocar viola de 12 cordas, após a saída de Fernando Filizola. É presidente da Fundação Quinteto Violado.

Serviço:

Jornadas Gonzagueanas - Música nordestina: experiências e perspectivas
Participação de: Cacá Malaquias e Marcelo Melo (Quinteto Violado)
Quando: 21 de junho (segunda-feira)
Onde: Centro Cultural dos Correios
Horário: 19h
Entrada gratuita
Contato para entrevistas:
Leda Dias – gerente de serviços Memorial Luiz Gonzaga: 9908-3650

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