O pesquisador e professor português Arnaldo Saraiva ministrou uma conferência sobre as origens da Literatura de cordel e outros temas

Por Paula Walter e Flora Noberto

Nesta quinta-feira (17), o teatro Hermilo Borba Filho, equipamento da Fundação de Cultura Cidade do Recife, recebeu o pesquisador e professor português Arnaldo Saraiva para uma conferência sobre Cordéis Portugueses como parte da exposição “Teia de Cordéis” que está acontecendo no Museu de Arte Popular (MAP). Grandes representantes da literatura pernambucana estavam presentes, tais como Abdias Campos, Suzana Moraes e Allan Sales.

“Essa é a primeira exposição de Cordel Português no Brasil, o que eu acho, no mínimo, estranho, visto que os cordeis portugueses tiveram grande influência no cordel brasileiro. Penso que é um acontecimento histórico. Nesta coleção que trago para o Brasil estão peças raras, únicas. O visitante poderá ter uma visão bem ampliada do que são os cordeis portugueses”, comentou Arnaldo Saraiva.

A conferência começou com um recital feito pelo grupo Vozes Femininas. Foram recitados cordéis brasileiros homenageando as mulheres. Depois, foi a vez do pesquisador e professor português Arnaldo Saraiva cotar um pouco da história do cordel. “A literatura de cordel começou no século XVI e hoje o Nordeste é o único lugar do mundo que mantém esse tipo de literatura”, explicou Arnaldo. Ainda foram abordados temas, como a nomenclatura, as modalidades, a diversidade dos cordéis, além da relação Brasil/Portugal.

EXPO - Aqueles que quiserem conhecer a coleção de raros folhetos do pesquisador Arnaldo Saraiva podem visitar a exposição “Teia de Cordéis”, aberta na última quarta-feira (16), no Museu de Arte Popular (MAP), equipamento da Fundação de Cultura Cidade do Recife – FCCR.

A mostra reúne 250 cordéis portugueses com romances, personagens históricos, operetas, manuais, autos, hinos, elegias, canções e sátiras, dispostos em vitrines. Alguns cordéis brasileiros e espanhóis também estão expostos, proporcionando um paralelo com a tradição portuguesa.

Textos do colecionador guiam o passeio do visitante pela história da literatura de cordel lusitana, contando desde a paixão pelos folhetos iniciada na infância até os estudos sobre o valor literário e histórico enquanto pesquisador e professor. No espaço, o visitante também poderá conhecer uma máquina de impressão artesanal de cordéis e interagir com a coleção através de jogo de memória em grande formato, com capas de folhetos.

A exposição fica aberta para visitação até o dia 30 de abril. O Museu de Arte Popular fica na casa nº 49, no Pátio de São Pedro, no bairro de São José. A mostra é uma realização da Prefeitura do Recife e tem o apoio do Governo do Estado e da Universidade do Porto, por meio do Centro da Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória (CITCEM).

- Cine Apolo exibe agenda de documentários musicais

- Os Três Porquinhos retornam ao Sítio Trindade

- Semana Chico Science promove reflexão sobre a influência da África na cultura brasileira e internacional

- PROGRAMAÇÃO DA SEMANA CHICO SCIENCE

- Museu de Arte Popular expõe coleção de cordéis portugueses

- Museu de Arte Popular expõe coleção de cordéis portugueses

- Maestro Duda embala aniversário do Recife ao lado da Orquestra Sinfônica

- Desfile das Campeãs prova que Carnaval empolgou os foliões recifenses

- Recife conhece agremiações vencedoras do Carnaval 2011

- Sítio Trindade apresenta a Saga de Mateus e Catirina

- Projeto Farol de Carnaval modifica a paisagem do Bairro do Recife

- Sa Grama enaltece mulheres pernambucanas no palco da Praça do Arsenal

- Thalma de Freitas surpreende público do Rec Beat

- Animação contagiante no encerramento do Carnaval no arrastão do frevo

- Orquestra Multicultural encerra Carnaval do Recife de forma apoteótica no Marco Zero

- Nádia Maia faz exaltação ao frevo no Polo de Jardim São Paulo

- Alceu Valença levanta o público no Marco Zero

- Última noite do Carnaval Multicultural do Recife termina com grandes shows

- Irreverência de João do Morro encerra Carnaval do Polo de Brasília Teimosa

- As Conxitas movimentaram o Polo das Fantasias