Segundo estimativa dos coordenadores, o espaço recebeu a visita de mais de 150 mil pessoas

O estande da Prefeitura do Recife na VIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco ofereceu durante os 10 dias de realização do evento - 23 de setembro a 02 de outubro de 2011 - diversas atividades direcionadas aos profissionais e estudantes da Rede Municipal de Ensino e ao público em geral. Segundo estimativa dos coordenadores do estande, o espaço, com cerca de 200 m², recebeu a visita de uma média de 15 mil pessoas por dia durante os dias da Feira; dessas, 5 mil estudantes da Rede, todos levados diariamente em ônibus cedidos pelo Município. O estande contou com um palco, onde foram realizadas apresentações artístico-culturais como dança, teatro e poesia. Também ofereceu espaço para socialização de experiências pedagógicas, para oficinas de tecnologia, cantinho de leitura e a Brinquedoteca Participativa, além de acervo para venda e consulta.

No espaço infantil, foram realizadas atividades voltadas para os estudantes, como sessões de contação de histórias, encontro com os escritores, entre outros. Nos três turnos, grupos de mais de dez crianças, a cada hora, ouviam, atentas, as historinhas contadas pelos animadores culturais da PCR. Outro destaque foi a apresentação do “Côco de Mainha”, do Centro Escola Mangue, de Brasília Teimosa. Também fez muito sucesso, a apresentação do livro em braile produzido por estudantes da Escola Municipal Alto Jardim Progresso, em Nova Descoberta. Crianças e adolescentes puderam acompanhar o lançamento da versão do livro infantil “A borboleta de asa curta e apaixonada”.

A obra, que conta a história de uma borboleta que nasceu com uma asa menor que a outra, fala de inclusão social e foi escrita por alunos com necessidades educacionais específicas acompanhados pela Gerência de Educação Especial da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel).

Um palco menor foi dedicado à socialização de projetos pedagógicos desenvolvidos por professores da Rede. Na sala de socialização, a professora Mirian Nogueira, 16 anos de profissão, do CMEI Ana Rosa Falcão Carvalho, dividiu com os colegas o trabalho de confecção de brinquedos populares, realizado pelos alunos daquela unidade de ensino.

Ao lado do pequeno palco, uma área foi reservada a oficinas de informática – blogs, Internet etc - com profissionais da Diretoria Geral de Tecnologia e Cidadania (DGTEC) da Secretaria de Educação. Dez computadores conectados à rede mundial foram disponibilizados aos estudantes e ao público em geral que participou das oficinas. Vale salientar que esse espaço não ficou vazio em nenhum momento da Feira. Jovens de todas as idades aprenderam a construir blogs e, é claro, não deixaram de lado também, a infinidades de jogos oferecidos pela Internet.

O estande também abrigou a Brinquedoteca Participativa, programa permanente da Secretaria, que recebeu, nos turnos da manhã, tarde e início da noite, durante todos os dias da Feira, cerca de 10 crianças de até oito anos para oficinas de construção de brinquedos, brincadeiras populares e artes em geral. Já o “cantinho de leitura” disponibilizou, para consulta, livros infantis, fazendo a alegria e aprendizagem dos pequenos, além de expor os volumes do kit Manuel Bandeira, com títulos variados que abordam temas sobre cultura afrobrasileira e a herança indígena.

A Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) expôs e comercializou suas publicações. Ensaios, livros de ficção, revistas e coletâneas de poesias como os últimos lançados no Festival Recifense de Literatura – A letra e a Voz: “Não demores tanto”, que reúne poemas de amor de Lucila Nogueira; “Oficina do Avesso”, um apanhado do trabalho de Marco Polo, incluindo poemas inéditos; o segundo volume da Coletânea Antônio Maria Crônicas, com textos assinados por autores iniciantes e veteranos, e a Revista Eita! Foram os destaques.

Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente ministraram oficina sobre a Cartilha “Falando de Meio Ambiente”. Durante o período de funcionamento do estande, das 10h às 22h, telões exibiram vídeos institucionais e turísticos sobre o Recife.

Bônus - A Prefeitura ampliou para R$ 430,00 o bônus concedido aos profissionais da Rede Municipal de Ensino para a aquisição de livros na VIII Bienal. Em relação à última edição do evento, ocorrida em 2009, houve um aumento de mais de 100% no valor do bônus – na VII Bienal, o valor era de R$ 200,00. A iniciativa faz parte da política de valorização do profissional da Educação, uma das metas para a melhoria da qualidade do ensino do Recife.

A Prefeitura beneficiou, igualmente, as escolas regulares, creches e CMEIS da Rede com um bônus de R$ 1 mil para a aquisição de material na Bienal. Ao todo, foram contemplados com o bônus individual 5.733 servidores da Secretaria de Educação, entre eles o Grupo Operacional Magistério (GOM), comissionados, servidores à disposição da Seel, educadores do Projovem, Auxiliares de Desenvolvimento Infantil, Auxiliares de Educação Escolar – estas duas últimas categorias receberam os bônus pela primeira vez - e cargos administrativos. Duzentas e oitenta e seis escolas, creches e CMEIS receberam o bônus de R$ 1 mil. O investimento da Prefeitura do Recife, somente nos bônus – individuais e os destinados às unidades – foi de R$ 2.751.190,00.

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