Durante três dias, 600 profissionais receberam atualização quanto à higiene e o manuseio das refeições

Por Marcos da Silva

Terminou no final da tarde desta quarta-feira (21), no auditório do Hospital Agamenon Magalhães, em Casa Amarela, a capacitação de 600 merendeiras que atuam nas creches e escolas municipais do Recife. Visando prestar sempre um atendimento diferenciado e servir uma alimentação saudável às crianças e adolescentes, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel), ofereceu durante os últimos três dias, nos turnos da manhã e da tarde, a qualificação das profissionais que atuam nas Regiões Político-Administrativas 2 e 3 (RPA’s 2 e 3) no quesito Segurança Alimentar.

De acordo com um calendário elaborado pela Seel e Dial (Diretoria de Alimentação), previsto no contrato com as empresas fornecedoras, as servidoras que manipulam as refeições nos estabelecimentos de ensino do Município, passam por uma qualificação a cada semestre. A anterior aconteceu em fevereiro e foi destinada a outra metade do total de 1.200 merendeiras.

“Nesta oficina estão sendo discutidos temas importantes para o desempenho das profissionais: a higiene da merendeira e do ambiente de trabalho; a correta utilização dos EPI’s (equipamentos de proteção individual), que requerem cuidados; o acondicionamento, a manipulação e a temperatura corretos dos alimentos. Os cuidados com o fogão, a mangueira do botijão de gás, o liquidificador e os utensílios de cozinha não podem ser esquecidos”, acentua o gerente de Qualidade Alimentar da Seel, Marcelino Félix.

Uma das alunas da turma, Edilene de Carvalho Garrett, de 52 anos, cuida da refeição dos estudantes da Escola Municipal Poeta Joaquim Cardozo, em Nova Descoberta, há 21 anos. Até agora, ela já participou de quatro oficinas sobre alimentos. Uma delas em Brasília, onde foi representar o Estado pela Prefeitura do Recife. “Cada vez que fazemos uma capacitação, melhoramos o atendimento aos alunos, funcionários e comunidade. Aprendemos como convencer a criança da necessidade de comer a salada e do seu valor nutricional. Também cuidamos das crianças e adolescentes que são diabéticas ou têm restrições alimentares”.

Para garantir a qualidade e a segurança da merenda servida aos estudantes das escolas e creches recifenses, é norma da Seel que todo dia uma parte das refeições seja guardada por 72 horas.

Histórico – A oficina de Segurança Alimentar começou na segunda-feira (19), no auditório do bloco de Biologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e atendeu as servidoras das RPA’s 1, 4, 5 e 6. Na terça (20), outras profissionais da mesma área participaram da capacitação, no auditório de Medicina da UFPE.

 

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