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Educação, Esporte e Lazer

ORQUESTRA ENCERRA COMEMORAÇÕES DE ANIVERSÁRIO DA ESCOLA JOÃO PERNAMBUCO

A 1ª apresentação pública da mini-orquestra da Escola Municipal de Artes João Pernambuco foi o principal destaque do 2º e último dia de comemorações pela passagem dos 17 de anos de fundação da unidade de ensino. O concerto aconteceu no início da noite desta sexta-feira (29), no auditório da escola, no bairro da Várzea, e reuniu dezenas de estudantes, pais e convidados. Durante os dois dias de festividades, a programação constou de exposição de artes e apresentações de teatro, música e dança, reunindo boa parte dos cerca de 2,5 mil alunos da escola.

Formada por 17 músicos, todos alunos do curso de música da João Pernambuco, a orquestra mostrou o resultado de quatro meses de ensaio, executando, com maestria, os clássicos europeus “Clarins de Roma” e “Greensleaves”, ambos de autores anônimos. O regente do grupo e professor de violino Eduardo Nonardo, disse que aquela apresentação representava a vitória de todos os que fazem a comunidade escolar da João Pernambuco. “Ainda estamos em formação, mas no caminho certo”, frisou, explicando que o título provisório de mini-orquestra é em função da ausência de alguns instrumentos importantes, como eboé, fragote e trompa.

“Num futuro próximo vamos complementar o acervo para transformar a nossa escola na única do Nordeste a possuir uma orquestra inteiramente formada por estudantes”, ressaltou, com orgulho, o diretor da João Pernambuco, Abraão de Barros Marreira. Segundo ele, a unidade de ensino passa por um bom momento. “É com grande satisfação que estamos comemorando os 17 anos de criação da nossa escola, pois estamos vivendo uma fase de muita integração entre alunos, professores e comunidade”, explicou.

O orgulhoso do diretor é compartilhado pelos estudantes da escola, principalmente os que atualmente integram a orquestra-escola. É o caso do aluno do curso básico profissional de música, Luiz Henrique Silva Camilo, de 18 anos. “Estou aqui há dois anos e entrar para a João Pernambuco mudou tudo em minha e com certeza para melhor”, disse, lembrando que os ensinamentos recebidos na escola estão sendo de fundamental importância para sua promissora carreira de trompetista. “Estou cursando o 2º período de Música da UFPE e meu sonho é voltar aqui para ser professor”, argumentou Camilo, emocionado.

Localizada no bairro da Várzea, na zona Oeste da cidade, a Escola Municipal de Artes João Pernambuco é uma das principais escolas de ensino profissionalizante da Prefeitura e oferece, gratuitamente, diversos cursos e oficinas nas áreas de música, canto coral, teatro, artes visuais, dança e técnica vocal. Atualmente, estão matriculados cerca de 2,5 mil estudantes distribuídos em três turnos (manhã, tarde e noite), de segunda à sexta-feira.

História - Fruto da criação de um projeto (1887) destinado a oferecer cursos de artes e ofícios para crianças, jovens e idosos da periferia da cidade, e fortalecido (1990) por meio de mobilização comunitária comandada por professores e artistas locais, a Escola Municipal de Arte João Pernambuco foi fundada no dia 23 de agosto de 1991. Na gestão do prefeito João Paulo, a unidade foi impulsionada com a abertura de pelo menos 500 novas vagas e a criação de novos cursos.

Filho de Petrolândia, Sertão do Estado, o violeiro João Teixeira Guimarães (artisticamente João Pernambuco), nasceu no dia 2 de novembro de 1883. Após tocar em feiras livres no Interior e na Capital, João arrumou seu “matulão” com poucos pertences e viajou para o Rio de Janeiro (RJ), em 1904. No sudeste do País, após trabalhar como servente e outras funções, conheceu Catulo da Paixão Cearense, de quem se tornou amigo e parceiro. Entre suas várias composições, a mais popular, em parceria com Catulo, é “Engenho de Humaitá”, mais conhecida como “Luar do Sertão”. Entre os grupos musicais que formou, ao longo da carreira, o mais famoso foi “Os Oito Batutas”, também formado por Donga e Pixinguinha. Seu violão e sua viola silenciaram no dia 16 de outubro de 1947.

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