Moradores do bairro de Nova Descoberta, na zona Norte do Recife, tiveram a oportunidade, nesta quinta-feira (25), de tirar dúvidas e receber orientações sobre direitos do consumidor e dicas domésticas. A ação, que aconteceu no Espaço Cidadania, do Grupo Mulher Maravilha, na rua Nova Descoberta, faz parte do Projeto Direito do Consumidor nas Ruas, realizado pela Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor – Adecon, e em parceria com o Procon-Recife.

De acordo com a diretora do Procon-Recife, Cleide Torres, a idéia do projeto é facilitar o acesso da cidadania às comunidades. “Muitas pessoas não têm condições financeiras de se deslocarem até as sedes dos órgãos. A iniciativa visa levar essas informações de direito do consumidor e de cidadania para a população dos bairros do Recife e Região Metropolitana”, afirmou.

No local, os moradores recebiam o atendimento e participavam de palestras, além de poder abrir queixas contra empresas ou serviços. A agente comunitária de saúde Dacilene Simões procurou esclarecer dúvidas sobre desbloqueio de celular e faturas de cartão de crédito. “Achei muito boa essa ação. Aproveitei e solucionei uma informação a respeito da compra de um celular que a empresa queria me vender bloqueado. Disseram-me que para ter o aparelho desbloqueado eu precisaria pagar cem reais a mais”. Já o senhor Aminadabe Pereira de Silva compareceu ao espaço para ouvi as palestras. “O certo é que todos nós deveríamos saber essas informações. Todos os dias podemos ser vítimas de algum serviço mal prestado”, declarou.

A próxima edição do Projeto Direito do Consumidor nas Ruas acontece no dia 11 de outubro, no bairro Timbi, em Camaragibe, no Grande Recife. Além da Adecon e o Procon-Recife, também fazem parte da parceria o Procon Estadual, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) e a Defensoria Pública Estadual. A idéia é levar pelo menos duas vezes por mês, às comunidades carentes da RMR, esclarecimentos e orientação aos consumidores acerca dos seus direitos. Desde o início do projeto, no último mês de agosto, mais de 1.500 pessoas já receberão orientação e atendimento. O projeto é financiado pelo Ministério da Justiça, por meio do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD).

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