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Saúde

PCR APRESENTA NOVAS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DA FILARIOSE

Prioridade da atual gestão da Prefeitura do Recife, o controle da filariose será ampliado na capital com a inclusão de mais bairros no Tratamento Coletivo. As novas estratégias de combate à doença foram apresentadas na manhã desta sexta-feira (31), pela secretária municipal de Saúde, Tereza Campos. O evento contou com a participação de diversos diretores da pasta, além de Abraham Rocha, coordenador do Serviço de Referência Nacional em Filariose do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CpqAM/Fiocruz).

A principal novidade para este ano é a inclusão de sete novos bairros no acompanhamento em massa – Santo Amaro, Ilha Joana Bezerra, Linha do Tiro, Nova Descoberta (Alto do Reservatório e Alto da Brasileira), Mustardinha, Mangueira e Afogados. Do início da iniciativa, em 2003, até o ano passado, eram contemplados Água Fria, Alto Santa Teresinha, Campo Grande, Brejo de Beberibe, Passarinho e Alto José Bonifácio. Agora, nas 13 localidades, os moradores receberão o remédio em casa, entregue nas visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de saúde ambiental. O trabalho começa nesta segunda-feira (3) e se estende até 12 de dezembro. A população-alvo estimada é de 185.000 pessoas. O objetivo é que, pelo menos, 80% tomem a medicação para garantir a cobertura mínima preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Grande incentivador do combate à doença na capital desde o início da primeira gestão, o prefeito João Paulo acredita que a expansão do tratamento da filariose vai melhorar a qualidade de vida dos moradores do Recife. “É uma forma de tratar os infectados, encerrar a possibilidade de transmissão do verme e evitar a ocorrência de novos casos em áreas que ainda não tinham sido contempladas pela ação”, disse o gestor. Para a realização do tratamento em massa, a Prefeitura capacitou 604 profissionais, incluindo agentes e equipes de saúde da família e de saúde bucal. Foram investidos R$ 50.358,78, sendo boa parte para produção de material de suporte e divulgação da campanha.

“A filariose é uma doença silenciosa e, quanto maior o tempo de infecção, maiores serão as seqüelas causadas por ela, como hidrocele e o aumento excessivo dos membros inferiores. A meta da OMS é eliminar a moléstia até 2020. Infelizmente, em oito anos não é possível resolver um problema que existe há mais de cinco décadas no Recife, resultado da omissão por parte de governos anteriores. Mesmo assim, temos conseguido uma diminuição contínua do número de casos, fruto de um trabalho pioneiro da atual gestão. A criação do “Xô Filariose”, em 2003, apontou a necessidade de intervenções de grande impacto, de forma intersetorial, envolvendo ainda as secretarias de Educação e Serviços Públicos e a realização do tratamento de massa nas áreas endêmicas”, explicou.

Histórico - A filariose linfática é motivo de preocupação em vários continentes, particularmente em países pobres das regiões tropicais e subtropicais, como as Américas e a África. Frente à dimensão do problema no Recife, uma das poucas cidades brasileiras onde a doença ainda persiste, a atual gestão da Prefeitura elegeu o controle da filariose como uma de suas prioridades. Para isso, foi criado o Programa “Xô Filariose”, com a finalidade de tratar as pessoas acometidas pela doença, dando-lhes atenção integral e associando o trabalho ao controle da muriçoca.

De 2003 a 2007, 212.654 recifenses participaram do Tratamento Coletivo, sempre com uma cobertura anual igual ou superior a 81%. Ano passado, 85% da população elegível foi coberta. Realizada uma vez por ano nas áreas de maior prevalência, a estratégia é uma recomendação da OMS para eliminar a doença no mundo até 2020. Em 2007, 169 casos foram detectados no Recife. Este ano, até o mês de agosto, houve 35 registros.

Além do tratamento em massa, a Prefeitura oferece mensalmente o teste da gota espessa em todos os distritos sanitários. Realizado das 22h à meia-noite, o exame consiste na coleta de sangue através de um furo no dedo. O teste é importante para identificar as novas ocorrências, verificar se houve redução da doença nas áreas tratadas e detectar registros em pontos que não são considerados endêmicos. Para saber as unidades de saúde que realizam o exame, basta ligar para a Ouvidoria Municipal de Saúde (0800.281.1520). O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A ligação é gratuita.

Controle do vetor – O controle do mosquito vetor da filariose (Culex quinquefasciatus) é realizado pelo Programa de Saúde Ambiental (PSA) desde 2003, quando o trabalho teve início em Água Fria e 13 bairros que o circundam. No ano seguinte, ele foi ampliado para 55 bairros, incluindo as áreas que fazem limite entre o Recife e Olinda. Em 2006, foi feita a segunda e última ampliação do controle de muriçocas, abrangendo todo o território da cidade. Atualmente, o PSA trata a totalidade de criadouros cadastrados existentes nas áreas endêmicas do Recife. No combate ao mosquito é empregado o larvicida biológico Bacillus sphaericus, popularmente chamado de BS. De novembro de 2007 a novembro deste ano, a Prefeitura terá utilizado 1.676 quilos do produto dentro dessa proposta.

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