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Cultura

JOÃO DA COSTA INAUGURA MEMORIAL CHICO SCIENCE

O prefeito do Recife, João da Costa, abriu, oficialmente, nesta sexta-feira, mais um equipamento do Complexo Cultural Pátio de São Pedro, o Memorial Chico Science. Além do resgate do passado do mangueboy, o espaço, que ocupará a casa 21, terá a fundamental função de levar a sua filosofia de reinvenção cultural adiante com espaços educativo, informativo e imersivo.
 
Longe de ser um espaço onde apenas o passado é cultuado, de acordo com o prefeito João da Costa, o Memorial servirá como uma célula de incentivo à produção cultural levando a filosofia do Movimento Mangue adiante. “A proposta do Memorial é de algo vivo que trabalhe a contemporaneidade da música pernambucana como uma usina de criação que trabalha a diversidade cultural com os olhos voltados para o mundo”, afirmou.
 
O secretário de Cultura e um dos grandes companheiros do cantor, Renato L, falou de um sonho antigo do mangueboy que se materializa no lugar. “O Memorial põe em prática um sonho antigo de Chico que era o Antromangue, um núcleo onde se promoveria a difusão de conhecimentos musicais, literatura, artes, cinema e cultura popular. E reforça também a vocação do Pátio de São Pedro como um espaço de atração turística e efervecência cultural”, declarou.
 
A solenidade contou com a presença doas familiares de Chico, Franciso e Rita, os pais, Jéferson e Goreti, irmãos e a filha Louise Tainá, que receberão, das mãoes do prefeito, placas comemorativas. Emocionado, se Francisco pediu a palavra para falar da memória do filho “Em poucas palavras quero dizer que meu filho foi embora mas a memória dele contianrá viva em qualquer parte do mundo”.
 
A festa contou ainda com vários companheiros mangueboys do cantor como Fred 04, Jorge du Peixe e Lúcio Maia, estes dois últimos atuaram como Djs na noite relembrando o Cool Crabs, coletivo de Djs do qual fazia parte também o secretário Renato L. Por meio do software livre ViMus (das palavras VIsual + MÚSica), programa de computador para processamento audiovisual desenvolvido por Jarbas Jácome, foram projetados, na fachada da Igreja de São Pedro dos Clérigos, desenhos feitos ao vivo pelo grafiteiro Galo de Souza sincronizados com o som tocado pelo djs da noite.
 
O conceito museográfico do Memorial é de Maria Eduarda Belém, a Risoflora de Chico Science. O espaço está dividido em três módulos conceituais: o informativo , o imersivo e o educativo.  No primeiro espaço, o informativo, uma versão da Exposição Chico Imaginário ficará montada com vários painéis. No módulo central, o imersivo, funciona uma espécie de câmara escura, onde se projetam imagens integradas a uma instalação sonora desenvolvida por Mabuse, Daniel Tiago, Jarbas Jacome, José Guilherme e André Édipo.
 
O último dos módulos, o educativo, é o espaço de exibição de vídeos e  realização de palestras e pequenas oficinas.  Lá também estão terminais de computadores onde ficam armazenadas a discoteca virtual, uma pequena biblioteca com livros e quadrinhos acessíveis à consulta, histórico completo da trajetória de Science com matérias de jornais, revistas, cartazes dos shows, fotografias e material iconográfico.  O acervo também conta com vídeo-clips, documentários e projeção fotográfica além, claro, das músicas de Chico Science e Nação Zumbi.
 
Na discoteca digital, qualquer pessoa pode acessar e ouvir as músicas que faziam parte do acervo do cantor. A coleção terá atualização mensal, com músicas ouvidas por amigos e parceiros de trabalho de Chico, já que era assim que funcionava o processo criativo do Movimento Mangue, como numa cooperativa. Com essa renovação constante, a idéia é reunir músicas que hoje possivelmente fariam parte da trilha sonora das andanças do mangueboy.
 
A pequena biblioteca é voltada para a cultura pop e recheada de quadrinhos, livros de música, poesia, contra-cultura, e temas que eram de interesse de Chico. A exemplo da discoteca, esse acervo de livros também será freqüentemente alimentado com novos volumes indicados por seus parceiros e amigos. Qualquer interessado poderá consultá-los dentro do Memorial.
 
De acordo com Renato L, o espaço pretende ir além do seu espaço físico. “O Memorial é pensado também como um espaço difusor de informação. Ações como oficinas e mostras podem vir a ser promovidas em outros espaços, com o intuito de aproximar o conteúdo do Memorial da cidade como um todo”, explica.
 
O Memorial Chico Science funcionará de segunda a sexta, das 9h às 17h, com entrada franca. O custo total do projeto, incluindo obras e projeto museográfico foi de R$ 305 mil.
 
Serviço:
Memorial Chico Science
Pátio de São Pedro,casa 21, Bairro de São José
Inauguração sexta-feira, dia 24 de abril, às 19h
 
Visitação
Segunda à sexta, das 9h às 17h
Agendamento para visitas de grandes grupos 3232.2492 / 3232.2486
mcs@recife.pe.gov.br

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