Esta quinta-feira (20) foi de festa no Clube dos Lenhadores, no bairro da Mustardinha (RPA5). O projeto (Re)Corte Legal: Tecendo Oportunidades de Trabalho e Renda formou sua primeira turma. Participaram do evento a secretária de Assistência Social, Karla Menezes, a diretora de Proteção Social Especial, Verônica Oliveira e o gerente operacional de Medidas Socioeducativas, Yuri Herculano.

O projeto é uma parceria da Prefeitura do Recife com a ONG Semear, viabilizado por recursos da Secretaria Especial da Mulher, do Governo Federal. Durante três meses, 60 mulheres participaram do curso de customização e aprenderam, além da arte, noções de cidadania, associativismo e cooperativismo. Parte desse grupo é formado por mães chefes de família, cujos filhos adolescentes estão em cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto.

“Nossa intenção é capacitar essas mulheres para que entrem no mercado oferecendo um trabalho de qualidade e possam contribuir ativamente na renda da família”, disse a diretora de Proteção Social Especial, Verônica Oliveira. A ação da Prefeitura do Recife terá continuidade, numa atuação da Secretaria de Assistência Social, com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico. “Agora queremos mostrar a importância delas se fortalecendo enquanto grupo, criando uma associação, para que tenham mais força competitiva na divulgação dos serviços e na geração de renda”, explicou o gerente operacional de Medidas Socioeducativas, Yuri Herculano.

O grande diferencial do curso foi a parte de ensinamentos sobre direitos e cidadania. “Com esse aprendizado essas mulheres estão profissionalizadas e prontas para se estruturarem enquanto organização, fortalecendo o conceito de economia solidária e podendo continuar o processo que o curso iniciou”, disse a secretária de Assistência Social, Karla Menezes.

Também prestigiou o evento a ex-presidente do projeto Liberdade Assistida, Luzia Jeane. “O trabalho com mulheres nas comunidades integra e dá autonomia a esse grupo, destacando a sua luta. É importante que elas possam trazer renda para a família sem precisar sair de casa, uma vez que o trabalho artesanal pode ser feito em qualquer espaço”, afirmou.

Uma das alunas mais animada era Josenilda Ferreira, que tem um filho participando do Liberdade Assistida. Seu apoio foi fundamental para a mobilização das mulheres da sua comunidade. “Estou muito feliz com o sucesso do curso. Muitas de nós se destacaram e o nosso desejo é de crescimento e continuidade”, falou entusiasmada.

Todas as alunas que alcançaram o percentual de 80% de participação no curso receberam uma bolsa de R$ 100. O intuito é que essa quantia seja revertida para a formação da associação.

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