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Cultura

TERCEIRA EDIÇÃO DE “O REINADO DA LUA” CHEGA AO PÚBLICO SOB O SIGNO DA EMOÇÃO
16:36 Domingo, 30 de Agosto de 2009

Mais do que um encontro em torno de mais uma publicação sobre arte. A noite da última sexta-feira (28) no Museu de Arte Popular (MAP), no Pátio de São Pedro, foi marcada pela reunião de gerações de artistas e pelo reencontro entre as pesquisadoras Silvia Rodrigues Coimbra, Flávia Martins e Maria Letícia Duarte, com os personagens que há trinta anos, haviam entrevistado. O evento foi prestigiado por alguns artistas retratados na publicação, como Maria Amélia, Seu Nuca e Seu Zezinho, todos de Tracunhém e ainda Luiz Antônio e Odete de Caruaru, assim como os filhos daqueles que já faleceram, como Horácio e Socorro Rodrigues, filhos de Zé Caboclo, de Caruaru. Estiveram presentes ainda o Diretor de Gestão de Equipamentos Culturais, Beto Rezende e o Diretor do Pátio de São Pedro, Fernando Augusto.

No livro, que para ser reeditado teve o apoio da Prefeitura do Recife e BNB, as três autoras fazem um registro fotográfico e entrevistas com mais de cem escultores populares, de todo o Nordeste. Lá estão eternizados nomes, imagens e depoimentos  como o de Ana das Carrancas, a já falecida escultora de Petrolina, que na época da pesquisa, tinha 54 anos e dizia sentir-se uma menina.  “O livro é um registro bibliográfico, retratando a arte dos escultores e seus discursos. Nunca pretendemos fazer estudos sociológicos ou estatísticos”, explica Flávia Martins. 

Quem também teve seu discurso registrado pela publicação Manuel Vitalino, filho do Mestre do Alto do Moura de Caruaru. Seu Manuel esteve presente no evento de relançamento de “O Reinado da Lua” e distraiu-se observando o acervo do MAP. Observou obras do pai, além de suas próprias. Conversou com admiradores da sua arte, tirou fotos e comentou sobre a publicação: “Este livro é uma obra de arte também. Além de bonito, deixa tudo documentado, o que é muito bom, porque o que sai só no jornal ou na rádio o povo esquece. E as novas gerações precisam conhecer o que os mais velhos faziam para da continuidade”.

A noite foi emocionante ainda para Mauricéia Henriques, filha de Zé Henriques, que também teve sua obra eternizada pelo livro. Mauricéia, que também é artista do Alto do Moura, estava feliz em ver a obra do seu pai exposta no MAP e relembrada pelo relançamento da obra cujo exemplar da primeira edição está guardado na casa de sua família: “Quando soube que iam imprimir de novo, fiquei muito feliz, chega me arrepiei. Todos na minha família comemoraram”. 

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