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Saúde

PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO ANÍBAL BRUNO PASSAM POR SENSIBILIZAÇÃO SOBRE HANSENÍASE
17:10 Segunda-feira, 7 de Junho de 2010

A capacitação envolverá cerca de 30 pessoas, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos e reeducandos

Por Larissa Correia

Técnicos da Secretaria de Saúde do Recife estarão, nesta terça-feira (08), no Presídio Professor Aníbal Bruno (Avenida Liberdade, s/n, Totó) para sensibilizar profissionais das áreas médica e clínica sobre hanseníase. A capacitação envolverá cerca de 30 pessoas, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos e reeducandos que atuam como agentes de saúde na cadeia. O encontro será das 9h30 ao meio-dia, na sala da diretoria.

“Queremos estimular os profissionais a realizar busca ativa por doentes nas dependências da unidade prisional. O próprio confinamento, a convivência e as condições gerais do presídio situam os apenados num perfil de vulnerabilidade que aumenta o risco de contágio e transmissão da hanseníase. Além disso, há peculiaridades que devem ser observadas, como os portadores que não sabem da sua condição ou aqueles que acabam abandonando o tratamento por serem detidos ou voltarem para a prisão”, explicou Milde Cavalcanti, gerente de Controle da Hanseníase do Recife.

Durante a capacitação haverá projeção de vídeos, apresentação dos atuais números da doença na capital pernambucana, discussão sobre sinais e sintomas, exibição de fotos e distribuição de material educativo. O posto de saúde do presídio também ganhará um kit dermatoneurológico criado pela Prefeitura do Recife para facilitar a detecção da perda de sensibilidade causada pela enfermidade em partes do corpo como pernas e braços. O conjunto contém itens como lupa, lanterna, réguas e tubo de ensaio, que são utilizados na avaliação dos usuários antes e depois da alta médica.

Internos do Aníbal Bruno que recebem diagnóstico de hanseníase recebem acompanhamento médico no Hospital da Mirueira, em Paulista. O tratamento é fornecido pela Secretaria de Saúde do Recife. Ele é gratuito, eficiente e de qualidade e dura entre seis meses a um ano, de acordo com a forma clínica.

Saiba mais sobre a hanseníase

O que é?
Doença infecto-contagiosa causada pelo Bacilo de Hansen (Mycobaterium leprae), que penetra no organismo pelas vias respiratórias, atacando a pele, olhos e nervos. Pode causar manchas na pele e perda de sensibilidade, principalmente, nos olhos, mãos e pés, atingindo pessoas de todas as idades, inclusive crianças de ambos os sexos. A moléstia não é hereditária nem mata. Entretanto, se não for tratada, pode levar a deformidades nas mãos e nos pés, além de causar cegueira.

Como se dá a transmissão?
Pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera o bacilo no ar, criando a possibilidade de contágio. No entanto, a infecção dificilmente ocorre depois de um simples contato social. Ele deve ser íntimo e frequente.

Quais os principais sintomas?
Manchas na pele esbranquiçadas ou avermelhadas com diminuição da sensibilidade. Dormentes, elas não doem, não coçam e não incomodam. Por isso, muitas vezes passam despercebidas se localizadas em partes do corpo não frequentemente observadas, como costas e nádegas;

Diminuição da sensibilidade ou formigamento de extremidades de mãos, pés e olhos, possibilitando ferimentos, queimaduras ou ulcerações sem dor e podendo levar a complicações, como infecções locais, sem que as pessoas sintam dor;

Diminuição ou perda de força muscular em mãos, pés e pálpebras, levando à queda de objetos ou um andar arrastado ou o ressecamento dos olhos por não conseguir fechar as pálpebras direito.

Onde buscar tratamento?
Na rede municipal, o tratamento é gratuito e está disponível nos 115 postos do Programa de Saúde da Família e nas policlínicas que são referência para a doença. Entre elas, estão Gouveia de Barros (Boa Vista), Dr. Amaury Coutinho (Campina do Barreto), Clementino Fraga (Casa Amarela), Lessa de Andrade (Madalena), Agamenon Magalhães (Afogados), Pina (Pina) e Professor Arnaldo Marques (Ibura).

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