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Cultura

TEATROS MUNICIPAIS RECEBEM PRODUÇÕES LOCAIS PARA O PÚBLICO INFANTIL
19:13 Quarta-feira, 14 de Julho de 2010

A partir do próximo dia 17, até 01º de agosto, todo final de semana é dia de teatro para a meninada

Os Teatros da Prefeitura do Recife reúnem, a partir deste final de semana, onze espetáculos, mostrando o que de melhor foi produzido pela cena local nos últimos meses. Trata-se do Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco, que chega à sua sétima edição e presta homenagem aos 71 anos de história do teatro infantil no Estado. Confira.

Apolo – Dentro da programação do 7º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco, o Teatro Apolo recebe a peça Os Super Três Porquinhos, em apresentações neste sábado (17) e domingo (18), às 16h30. Com texto e direção de Roberto Costa, o espetáculo é uma adaptação do clássico Os Três Porquinhos. Nesta encenação, há um lobo que é bom, que cuida da natureza, e o mais interessante é que toda plateia é convidada a interagir, entrando na história e participando da passeata pela paz na floresta. Garantindo assim, uma grande celebração do sonho, do lúdico e do imaginário infantil. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

Ainda no Apolo continuam em cartaz os espetáculos em comemoração aos 10 anos de criação da Cia. Etc. de Dança. Nesta quinta-feira (15), às 20h, será apresentado Silêncio. As várias formas de se usar, ouvir e descobrir o silêncio. São esses os pontos que serviram de guias para a pesquisa do espetáculo, concebido em 2004. Seguindo esse pensamento, a Cia. Etc. buscou extrapolar a significação desse tema no corpo. Como o organismo humano, em sua totalidade, sente e expressa essa problemática e essas reflexões? Onde há silêncio, ou o não-silêncio, no corpo? Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Já na sexta-feira (16), também às 20h, o grupo mostra Imagens Não Explodidas. Inspirada no livro Filosofia da Música, de Giovanni Piana, a montagem criada pelo diretor Marcelo Sena é baseada nas suas vivências na área da música levadas até o universo da dança. O diálogo entre o pensamento musical e o coreográfico foi o foco ao qual Marcelo deteve-se para conceber o roteiro. Imagens Não Explodidas vem, também, aplicar os conhecimentos construídos durante a Pesquisa Prática Pele e Ossos, realizada através do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, em que, durante seis meses de leituras, aulas de dança, anatomia e filosofia, buscou compreender as técnicas contemporâneas de dança que focam nos ossos e articulações como constituintes básicos e geradores do movimento, pensando sempre na sua aplicação pedagógica e artística. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Hermilo Borba Filho - Nesta quinta (15) e sexta-feira (16), às 20h, será apresentada a peça O Palhaço Jurema e Os Peixinhos Dourados. Espetáculo teatral inspirado no conto O Palhaço, do escritor pernambucano Hermilo Borba Filho, a peça conta a decadência etária de um palhaço, de sua vida social e profissional, e se passa num velho trailler de circo. No enredo, o imaginário se confunde com o real por meio dos devaneios da personagem: resmungos, sonhos, canções, lembranças e lamentos convivem com a solidão e a falta de sentido de sua vida. Neste ambiente claustrofóbico, pobre e decadente, se revela a insatisfação e a constatação da inutilidade do esforço para fazer os outros rirem, de manter a arte milenar do palhaço. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Já neste sábado (17) e domingo (18), 16h30, será apresentado o espetáculo A Revolta dos Brinquedos. Com texto original de Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga, a peça conta a história de uma menina que tinha ótimos brinquedos em casa, mas que não podia brincar com eles por impedimento da mãe, que os queria apenas para exposição. A menina não sabia como se vingar da mãe e descontava sua ira nos próprios brinquedos, os mais baratos, como o soldadinho de chumbo, a boneca de pano, o fantoche, o boneco de corda, o ursinho, a bruxinha e a boneca de louça. Numa noite, os objetos ganham vida e decidem se vingar da dona, julgando-a pelos maus tratos praticados contra todos. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia- entrada).

Também no sábado (17) e domingo (18), às 20h, a Compassos Cia. de Dança apresenta Sobre um Paroquiano, espetáculo baseado no texto O Paroquiano Inevitável, de Hermilo Borba Filho, que conta a história de uma família pequeno-burguesa que vive nos anos 30. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Barreto Júnior – Continua em cartaz, nesta sexta-feira (16), às 20h, o espetáculo de dança Entre Nós, da Cia. Vias de Dança, que fica em cartaz até o fim do mês. Construído sob uma visão contemporânea, Entre Nós tem como base o gestual nordestino e mistura dança e teatro, mostrando o homem moderno com sua insegurança e seu conflito com a sociedade, o individualismo que nos rege e a construção do outro. Numa espécie de ode ao amor, a trilha do espetáculo é composta por músicas interpretadas por Maria Bethânia. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Já no sábado (17) e domingo (18), às 20h, a tragicomédia A Visita da Velha Senhora, de Friedrich Dürrenmatt, segue em temporada no Barreto Júnior. Sob a direção de Lúcio Lombardi, o espetáculo traz à cena uma milionária que volta à sua cidade natal e tenta se vingar do pai de seu filho que a abandonou no passado. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

Santa Isabel – Dentro das celebrações dos 160 anos do teatro-monumento, o Santa Isabel recebe a estreia nacional da mais recente montagem do texto Mais Uma Vez Amor, de Rosane Svartam. Sob direção de Ernesto Piccolo, Deborah Secco e Erom Cordeiro protagonizam o espetáculo que fica em cartaz de quinta (15) a domingo (18), sempre às 21h.

Em cena, os atores, que já contracenaram em 2005 na novela América (Globo), vivem os encontros e desencontros de Rodrigo e Lia, casal que tem uma nada tradicional vida a dois. Segundo Deborah Secco, que estreia na co-produção teatral, conta que o amor pelo Recife influenciou na escolha da Cidade para a estreia da nova versão da montagem, que foi sucesso com Luana Piovani e Marcos Palmeira. Amo o Recife e esse teatro. Acho que é um dos mais bonitos do Brasil. Um solo sagrado! Uma honra poder pisar nesse palco. E o pernambucano é um povo muito receptivo, caloroso. Sempre me emociono, conta a atriz.

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