Secretário municipal de Saúde discutirá as iniciativas adotadas na capital pernambucana durante evento em Brasília

Por Larissa Correia
 
O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems – promove nesta terça-feira (12), a partir das 9h, o VIII Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não-Violência, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento faz parte da programação do último dia do congresso promovido pelo colegiado desde o sábado (09).
 
Secretário de Saúde do Recife, Gustavo Couto coordenará o encontro. A mesa contará com participações de peso, como os professores doutores Margarida Urdaneta, Pamela Diaz Bermudez (ambas da UnB) e Edgar Merchán-Hamann (do Nesp), além de representantes dos ministérios de Política da Promoção de Igualdade Social e de Políticas para Mulheres.
 
O gestor também apresentará a experiência do Recife na integração de ações voltadas para a diminuição dos índices de violência na cidade. Entre as iniciativas estão a criação do Programa Academia da Cidade, em 2001, que, ente outros pontos, trabalha com a requalificação de espaços públicos e de vulnerabilidade social. Outra intervenção exitosa a ser discutida é a implantação do Programa de Combate ao Racismo Institucional, em 2004, um dos primeiros no País a incorporar uma política de enfrentamento do preconceito racional no serviço público.
 
O congresso temático foi criado como uma mobilização por parte dos secretários municipais de Saúde diante da epidemia de violência, suas consequências para a sociedade e o impacto no SUS. A pauta pretende sensibilizar gestores e governantes na formulação de políticas públicas intersetoriais direcionadas para o enfrentamento da questão.
 
A médica colombiana Margarida Urdaneta está há 25 anos no Brasil. Mestre em medicina tropical e doutora em saúde pública, ela atualmente trabalha com a implantação de núcleos de vigilância à violência. Doutor em saúde pública, o médico Edgar Merchán-Hamann é mestre em medicina tropical e em saúde pública e epidemiologia. Antropóloga com mestrado e doutorado no assunto, Pamela Diaz Bermudez trabalha no campo da antropologia da saúde e da saúde pública nos temas de gestão, avaliação, HIV/Aids, violência, gênero e outros. Ela também coordena o Laboratório de Antropologia da Saúde e da Doença – Labas, grupo de pesquisa cadastrado no CNPq.
 

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