Nesta terça-feira (22), às 11h, o prefeito João Paulo inaugura a 205ª obra de revitalização de áreas verdes realizada em sua gestão. Desta vez, o espaço público beneficiado é a Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Soledade. A intervenção foi realizada em parceria com a Celpe, que adotará o logradouro e cuidará de sua manutenção nos próximos anos. Somando os investimentos da adotante e da administração municipal, foram aplicados R$ 280 mil reais na reforma.

Com o projeto de requalificação da Praça foi possível retirar o gradil, que desde a década de 80 cercava o espaço. Dentre as principais benfeitorias promovidas na praça, vale destacar a recuperação da infra-estrutura. Os passeios foram totalmente reparados e ainda ganharam rampas para o acesso de pessoas com necessidades especiais. Na reconstituição do piso, foram empregadas pedras mineiras por serem semelhantes ao piso original e facilitarem o deslocamento dos pedestres.

Só na melhoria da iluminação a Celpe investiu cerca de R$ 100 mil. Foi executado um projeto de eficientização energética que promoveu a substituição de postes, luminárias e lâmpadas por equipamentos de maior potencial luminoso a um custo mais econômico em relação aos antigos.

O espelho d’água voltou a embelezar o ambiente, já que também passou por intervenções. A água foi trocada e uma manta impermeabilizante colocada. Agora, está limpo e em condições de abrigar vida aquática, como pequenos peixes.

Uma equipe técnica da Emlurb restaurou o busto do sanitarista que dá nome ao logradouro. Os bancos de época instalados no entorno da área também foram recuperados. Além das 205 obras já concluídas, a Prefeitura está revitalizando quatro outros espaços verdes, elevando o total desta gestão para 209.

Luta popular - Situada nas proximidades do Teatro Valdemar de Oliveira, a Praça Oswaldo Cruz tornou-se um tradicional local de manifestações populares. O nome da praça é uma referência ao sanitarista paulista Oswaldo Cruz (1872/1917), o qual se destacou na pesquisa e combate a várias epidemias que assolaram o Brasil nos séculos XIX e XX, como a varíola e a febre amarela. Foi ele quem implantou um hábito, hoje comum, mas que em sua época sofreu bastante resistência: a vacinação em massa.