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Cultura

BRASIL E ITÁLIA ENCONTRAM-SE NO TEATRO DE SANTA ISABEL
15:05 Domingo, 29 de Agosto de 2010

Vitor Araújo e Antonello Crescenzi deram o tom do concerto Anteprima do Ano da Itália no Brasil
 
Sábado à noite no Teatro de Santa Isabel. Casa cheia à espera do show de Antonello Crescenzi e Vitor Araújo. O um encontro entre as culturas brasileira e italiana antecipa as comemorações do ano da Itália no Brasil, que será celebrado em 2011. O evento é uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, em parceria com a Prefeitura de Ciampino e apoio do Consulado Italiano. Com seus repertórios completamente distintos, os dois pianistas receberam igual atenção do público. Em seu recital, Crescenzi fez a platéia viajar no tempo tocando trilhas sonoras de clássicos do cinema como Tema di Deborah (do filme C’era una volta in America) e L’Ameria (do filme C’era una Il West), do compositor Ennio Morricone. Ainda no bloco de trilhas sonoras, ele apresentou Nuovo Cine Paradiso (Ennio Morricone) e Love Sotry (Francis Lai).

“Obrigada por seu carinho e seu calor. Estou adorando o Brasil. É exatamente como eu imaginava, ma mistura de cores, cheiros, fantasias e harmonia”, disse Crescenzi agradecendo os aplausos calorosos. Em seguida, ele tocou e cantou canções famosas de compositores italianos como “E penso a te”, de Lucio Battisti e “Vedrai vedrai”, de Luigi Tenco. “A última canção é uma surpresa que escolhi pra vocês e tenho certeza que irão gostar. Quem sabe, pode cantar comigo”, pediu o artista antes de tocar a música Volare (Modugno e Franco Migliacci), bastante conhecida no Brasil.

Correndo em volta do piano e jogando furiosamente partituras pelo ar, Vitor Araujo abre seu espetáculo 1º Ato – Paixão e Fúria, executando composições próprias entrelaçadas às melodias de autores como Villa-Lobos, Camargo Guarnieri e Lourenço Fernandes. “Decidi ser pianista por revolta. Certa vez apresentei As Bachianas nº4 para um grupo de músicos estrangeiros e recebi a rejeição de todos. Me disseram que eu tocava tudo errado, que eu não sabia nada”, disse Vitor, recitando em seguida um poema de Zé da Luz. “Toco errado com muito orgulho, pois paixão o diploma não compra”, finaliza ele.

Alternando entre poesias e música, Araújo usa pedal  de loop no piano, rádio de pilhas, e conta com a participação de violinos, violoncelo, contrabaixo para enriquecer o repertório que insere o público na atmosfera de angústia do pianista. Como era de se esperar, Vitor Araújo surpreendeu e deixou o palco debaixo dos aplausos calorosos dos seus conterrâneos. “Ele é incrível mesmo. Tão jovem, mas com tanto talento, profissionalismo e criatividade. Valeu a pena assistir”, opina o administrador de empresas, Cláudio Bastos.

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