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Saúde

PREFEITURA REFORÇA A INSPEÇÃO DOS ALIMENTOS MAIS CONSUMIDOS NA SEMANA SANTA
16:00 Segunda-feira, 29 de Março de 2010

Vigilância Sanitária do Recife intensificou a fiscalização dos locais que comercializam alguns dos produtos mais consumidos durante o período da Quaresma e Semana Santa, como pescados, crustáceos, azeite, chocolate e bombons. A iniciativa pretende assegurar a qualidade do que é vendido à população. O reforço teve início na segunda quinzena de março e só termina depois da Sexta-Feira da Paixão.

Segundo Luiz Paulo Brandão, gerente do órgão, em anos anteriores, os maiores problemas encontrados envolviam o acondicionamento inadequado e a falta de espaço para guardar os produtos. “Como o consumo aumenta nessa época, os vendedores não querem perder a chance de obter lucro. Então alguns compram mais do que a capacidade dos estabelecimentos pode suportar, trazendo possíveis riscos à saúde”, explica.

O gerente chama a atenção para as condições de estocagem desses alimentos. “O comerciante deve ficar atento a um fator importante para os alimentos refrigerados: se mantidos em temperatura inapropriada e descongelarem, eles não poderão congelar novamente. Eles também estragam se sofrerem a incidência de temperatura superior a 18ºC”, destaca.

No ato da compra, o consumidor deve observar o acondicionamento e o cheiro do produto. Geralmente, quando estragado, o alimento possui odor ruim. Na compra de mariscos, por exemplo, alguns vendedores colocam cloro e água sanitária para mascarar o cheiro desses produtos”, diz o gerente. Outros fatores que podem denunciar a má conservação do peixe são a quantidade de gelo no qual ele está mergulhado, a ausência de etiqueta com a data de validade e a coloração do animal. “Quando ela não é característica do peixe, é porque tem algo errado”, diz Brandão.

Em relação aos ovos de Páscoa e similares, os compradores devem observar o prazo de validade, a integridade da embalagem do doce e o seu acondicionamento. A atenção deve ser grande principalmente se o item for de fabricação caseira, já que muitos não possuem o endereço do fabricante na embalagem. Pescados, crustáceos e chocolates contaminados, quando ingeridos, podem causar problemas gástricos e intestinais. Entre os principais sintomas estão náuseas, vômito, diarréia, febre, dores abdominais e de cabeça.

Orientações - Para facilitar o consumo saudável dos alimentos típicos do período de Semana Santa, a Prefeitura do Recife produziu um material exclusivo com as principais orientações ao público. A cartilha contém dicas de como identificar problemas em mercadorias como peixes, mariscos, crustáceos, polvo e bacalhau. O material está sendo distribuído em pontos como mercados públicos, frigoríficos, e supermercados.

Quem quiser tirar dúvidas sobre o assunto ou fazer denúncias de irregularidades no comércio dos pescados e chocolates pode telefonar para a Ouvidoria Municipal de Saúde, no número 0800.281.1520. O serviço funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. A ligação é gratuita.


Olho aberto

• Verificar rótulo, embalagem e estado de conservação dos produtos;
• Observar se a iluminação, segurança, condições de higiene e armazenamento são adequadas;
• Evitar a aquisição de latas ou embalagens amassadas, estufadas, enferrujadas ou abertas;
• Rótulos devem conter informações em português sobre peso, tipo, data de validade, composição, condições de armazenamento, volume/quantidade, identificação do fabricante e registro no Ministério da Saúde;
• Evitar adquirir produtos de origem desconhecida, já que a procedência duvidosa dificulta uma conferência mais precisa sobre a qualidade dos alimentos;
• No caso de aves, carnes e pescados, não comprar o produto se notar a presença de poças de água próximas ao balcão. Isso aponta que o equipamento foi desligado à noite ou está defeituoso, o que pode comprometer a qualidade e a integridade do produto.

Dicas para a compra

Peixes

• Prestar atenção nas condições de refrigeração e higiene dos pescados, que devem ser mantidos sob refrigeração constante;
• O peixe não deve ter manchas, cortes ou furos na superfície e nem abdome flácido, com deformidades ou manchas;
• A pele tem de ser úmida, tensionada e bem aderida, nunca excessivamente viscosa, com escamas firmes, resistentes, brilhantes, parcialmente transparentes e bem aderidas;
• Os olhos do animal devem estar salientes, brilhantes, ocupando toda a cavidade e sem a presença de impurezas ou pontos brancos no centro. Ele deve apresentar cor, odor, textura e sabor característicos;
• As guelras devem ser rígidas, brilhantes, úmidas e oferecer resistência à abertura, com a face interna brilhante e vasos sanguíneos cheios e fixos;
• Após pressionar o pescado com o dedo, a carne não voltar à forma inicial indica que o peixe não é fresco;

Bacalhau

• Sua coloração varia de amarelo-claro a cinza-amarelado;
• Não pode apresentar umidade nem ter manchas vermelhas ou pintas pretas;
• Em bom estado, a carne deve ser firme e possuir cheiro característico.

Crustáceos (camarão, lagosta)

• O corpo deve ser curvo, sem deixar escapar patas e cauda;
• A carapaça tem de ser aderente ao corpo;
• Estão em bom estado quando possuem cheiro característico;
• Não apresentam coloração estranha.

Mariscos e ostras

• Devem estar expostos à venda ainda vivos;
• As conchas precisam estar fechadas;
• Apresentam cheiro agradável;
• Retêm grande quantidade de água incolor e límpidas nas conchas

Polvo e lula

• Apresentam pele lisa e úmida e olhos transparentes;
• A carne é consistente e elástica;
• Não devem apresentar pigmentação avermelhada;
• Devem ser vendidos no gelo;

Chocolate

• No caso dos ovos de Páscoa ou demais produtos feitos com chocolate, os consumidores devem estar atentos às informações do rótulo, como data de validade e composição;
• Os itens devem ser armazenados longe de produtos de limpeza, de outros com odor forte e de fontes de calor;
• O consumidor não deve comprar ovos ou chocolates já amolecidos, pois isso pode indica que a mercadoria foi estocada de forma inadequada, podendo ter as características originais modificadas.

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