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Cultura

RÉVEILLON NO MARCO ZERO AGITA O BAIRRO DO RECIFE

Quem optou por passar o Réveillon no Bairro do Recife, aproveitando tanto a programação musical como a “Queima de Fogos” no Marco Zero, escolheu bem. A última noite de 2008 atraiu um público alegre, cheio de boas energias e irradiando de muita paz para um dos points prediletos da cidade. Na virada do ano, a Prefeitura do Recife brindou seus convidados do “Recife, Natal de Vozes e Luzes” com palco montado na praça do Marco Zero onde tocaram as bandas Guardaloop, Profiterólis, Carfax, Ortinho, Admiral Recife, Mundo Livre S.A, o DJ Bahiano e onde houve a esperada Queima de Fogos. Para muita gente, um bom Réveillon no Marco Zero não foi surpresa, famílias e amigos já tem essa opção como certa há alguns anos e, não tem a menor intenção de substituí-la.

Acabar o ano de 2008 e iniciar o 2009 aqui, no mínimo é especial e esperamos que seja muito legal. O Marco Zero é um lugar amplo, bonito, próprio para shows e eventos como este. Venho com meu marido e minha filha há alguns anos e graças a Deus nunca nos incomodamos ou fomos embora mais cedo por causa de confusão ou shows ruins. É muito legal”, fala Fátima Barbosa. Ela e sua família vieram do Janga, em Paulista, e curtiram a Banda Guardaloop bebendo e petiscando comodamente sentados em cadeiras, trazidas de casa, bem frente ao palco do Marco Zero.

As boas vindas, em nome da Prefeitura do Recife, ao público que chegava no Marco Zero foi dada às 21h30. Logo depois subiu ao palco a Banda Guardaloop, com seus 11 músicos, tocando Afro Beat e iniciando o show com O homem bebe. Após 40 minutos e aplausos, Guardaloop finalizou sua apresentação com Triste, do vocalista Marquinhos Costa, que nos contou que a banda prepara seu segundo CD para o primeiro semestre de 2009. “É muito bom para a banda participar do Ciclo Natalino do Recife. - E do Reveillon? Para nós é uma satisfação enorme! Esta é nossa segunda vez e se o novo secretário de Cultura e prefeito nos convidarem para participarmos de outros projetos, como o Carnaval por exemplo, será um prazer”, conclui o vocalista.

Entre Guardaloop e Profiterólis, que se apresentou a partir das 22h50, foi a vez do DJ Bahiano – “Só Black Music – Nacional e internacional” animar o público que já ia tomando as últimas mesas, no entorno da praça e preenchendo o Marco Zero, ao se aproximar mais do palco. Com 13 anos de estrada, esta foi a primeira vez que a Banda Profiterólis participou do Ciclo Natalino do Recife, alcançando assim, o seu maior objetivo: levar principalmente o Pop Rock, a um número cada vez maior de pessoas.

A banda que já tem à venda o CD “O troco” e está finalizando seu segundo trabalho, com boa parte gravada ao vivo, durante um projeto no Sesc Casa Amarela, agitou principalmente a moçada, com nove músicas, a primeira foi Astros e estrelas, do guitarrista Tomaz Alves “Venho a quatro anos e acho o melhor lugar para passar o Réveillon, no Recife”, explicou Dandara Saldanha, que veio de perna engessada e muleta, do bairro de Boa Viagem, com seus amigos que estavam curtindo muito, mas bem ligados na garota, em situação especial.

Entre as visitas bem recebidas no Pólo Marco Zero, quem mais chamava a atenção e o afeto dos presentes era o secretário municipal de Cultura, Roberto Peixe; a secretária de Gestão Estratégica Lygia Falcão e sua irmã e atriz, Lívia Falcão. “Estamos tendo um fechamento de Ciclo positivo tanto para a equipe, que cumpre seu objetivo de promover grandes encontros, valorizando as manifestações culturais pernambucanas, como para todos que tem participado de projetos como este, o Carnaval, São João e tantos outros. Estou muito feliz. As expectativas foram plenamente alcançadas, com profissionalismo, tranqüilidade e paz. Desejo a todos um Feliz 2009”, brincou Peixe.

Contagem regressiva -De repente, olhos ansiosos entre relógios e o céu limpo e estrelado do Recife. A meia-noite vinha chegando e ninguém queria perder o ponto alto da festa: a esperada queima de fogos, os pipocos que não amedrontam nem vindos dos fogos de artifício, nem provocados pelas incontáveis rolhas que saltaram das garrafas de Champanhe e Sidras. No Marco Zero, o espetáculo durou seis minutos, com muitas cores, brilho e beleza. “Sempre me emociono. Nem adianta arriscar dizer que desta vez não vou chorar. Se apostasse, na certa perderia. É tão bonito, forte e sempre passa a sensação de que o novo ano começa muito bom e que se pode crer que deve ser melhor que o ano que acabou agorinha. E eu desejo isso mesmo pra você, para todos que estão aqui, pra minha família, pro mundo todo. Quem não está precisando de mais paz e prosperidade em vários sentidos?” pergunta emocionada D. Maria Clara Andrade, moradora de Jardim São Paulo.

Depois das felicitações emocionadas e da beleza do espetáculo, os shows no Pólo Marco Zero recomeçaram sob o comando da Banda Carfax, numa festa que durou 40 minutos. A primeira música tocada na madrugada de 1º de Janeiro de 2009 foi Alegoria, do vocalista e guitarrista Marcelo. A banda de cinco anos e cinco componentes, promete prestigiar seus fãs, com o segundo CD, Acima do Chão, Abaixo do Céu, até abril. Carfax, agradou ao público, com seu Rock nacional, som eletrônico e enfim, com ritmos que atraem jovens de todas as idades, com sotaque bem brasileiro até a 00h50. “Tocar após a queima de fogos é maravilhoso. Toda essa energia é muito bacana e, se achamos importante participar do Ciclo Natalino, estar neste palco no Réveillon, ao lado de tantos colegas bons e experientes é fechar com chave do ouro”, concluiu a vocalista do Carfax, Iana Reckman.

O quarto show de Réveillon, no Marco Zero foi do impulsivo, cantor e compositor Ortinho, que já viu sua performance e carisma chegarem além dos palcos, nas telas do cinema. Tendo iniciado sua história musical à frente do Querosene Jacaré, banda de rock’n roll surgida na época do manguebeat, tem influências de Ave Sangria, Lula Côrtes e Alceu Valença. O artista que misturou a veia roqueira com os ritmos tradicionais pernambucanos e com samba começou o show interpretando “Alto Zé do Nada” e fechou sua apresentação com “Sangue de Bairro”. Com seu estilo próprio, Ortinho diz que o importante de participar deste projeto municipal é contribuir com a “Grande festa, a Grande Obra propiciando alegria, lazer e boas oportunidades para um Grande Público, cada vez maior”, finaliza. Ah, “Antes que eu me esqueça”, deve ser liberado para seus fãs e novos adeptos em setembro; este será o quarto CD de Ortinho.

Com muita gente bonita, com o branco predominando e a energia aumentando, Admiral Recife, projeto que promove um especial encontro da cena Mangue local, sob a direção de Siba iniciou um dos mais belos espetáculos da madrugada.

Siba trouxe nove convidados: Canibal, Jorge do Peixe, Karina B., Fred Zero Quatro, Junio Barreto, Alessandra Leão, Fabio Krummer, Mestre Barachinha e a Lia Itamaracá. ”Este é um projeto que acontece esporadicamente, já que todos nós fazemos parte de outras bandas ou temos nossa carreira solo. Mas por ter sido bem aceito e nos agradar muito também, ele realmente existe e vai continuar. Participar do Réveillon e especialmente aqui no Marco Zero é ótimo. O público e o astral estão lindos! Vou abrir o show com Benjoab e no final será uma Bagaceira”, brincou Siba antes de fazer às honras da casa e ir encantando ao público cada vez que o presenteava, com mais um dos seus convidados.

Não sei nem que palavras escolher para falar sobre essa noite. Incrível! Cada show melhor que o outro e essa paz no meio de tanta gente. Está lindo ver ou participar da roda de Ciranda. Só Lia de Itamaracá, mesmo para conseguir fazer uma coisa tão linda”, mostrava Carla Lúcia Moutinho (37), de Rio Doce, em Olinda. Enquanto, Lia cantava formou-se uma imensa roda no centro do Marco Zero e outras, pequenas em vários pontos da praça.

O último show, após as quatro horas do dia primeiro de janeiro foi da Banda Mundo Livre S/A, nascida em 1984, tendo como vocalista, Fred Zero Quatro, autor do manifesto Caranguejos com Cérebro, marco do Movimento Mangue, prega a universalização e atualização da música pernambucana, ao lado do nosso novo secretário de Cultura Renato L e do inesquecível Chico Schience. Um dos fundadores do movimento Manguebeat, sentiu-se mais uma vez muito feliz em participar do Ciclo Natalino do Recife. “Além da importância de participar do Reveillon do Pólo Marco Zero, estamos lançando oficialmente nosso último trabalho, Combat Samba, já divulgado em vários estados do Brasil, em Barcelona, Sevilla e quatro cidades da Suécia”, explica Fred.

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