A gastronomia de cidades litorâneas como a capital pernambucana costuma ser repleta de pratos à base de frutos do mar. Apesar de saborosas, muitas das iguarias podem trazer problemas, entre os quais reações alérgicas, infecções intestinais, hepatite A, salmonelose e até febre tifóide. Segundo a Vigilância Sanitária do Recife, ostras e camarões costumam figurar entre os principais vilões. Mas o consumo de lagosta, polvo, mexilhões e similares também exige atenção. Por isso, o órgão municipal dá algumas dicas ao consumidor durante a compra e consumo.

Um dos grandes problemas está na qualidade da água onde o animal habitava. Principalmente os crustáceos com conchas, como as ostras e os mariscos, cujo organismo funciona como um filtro marinho, absorvendo as impurezas do meio em que vive. Nesses casos, se o ambiente estiver poluído, é grande o risco de seres como esses estarem contaminados. Vendidos crus, eles podem causar intoxicações alimentares e salmonelose. Para evitar problemas, o ideal é buscar produtos de origem conhecida, o que é válido para o consumo em casa, na praia ou em restaurantes e afins.

No ponto de venda, mexilhões e ostras devem estar com as conchas completamente fechadas. No entanto, após seu cozimento, os que permanecerem fechados não devem ser consumidos, pois podem estar estragados. Lulas e polvos devem estar com coloração roxo claro e com pele firme ao corpo. Em caso de denúncia, sugestão ou orientação, a opção é entrar em contato com a Ouvidoria Municipal de Saúde (0800.281.1520). O serviço telefônico da Prefeitura funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h, com ligação gratuita.

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