Saúde
ANEMIA FALCIFORME É TEMA DE PALESTRA PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Na manhã desta terça-feira (16), profissionais dos Distritos Sanitários IV, V e VI participaram na Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, de uma palestra de atualização de diagnóstico e esclarecimento da Anemia Falciforme. Hereditária e genética, a doença vem sendo foco de trabalhos da Prefeitura do Recife, através da Gerência de Atenção à Saúde da População Negra do Recife, vinculada à Secretaria de Saúde, que em 2001, criou o programa de Anemia Falciforme, e em 2006, a Política de Atenção à Saúde da População Negra.
Além das informações específicas, foram reforçados os exames disponibilizados pela PCR, como o teste do pezinho e a eletroforese da hemoglobina (que é um tipo de exame de sangue, realizado em todas as unidades municipais de saúde) e o diagnóstico, realizado no laboratório municipal que, em 2003, adquiriu o equipamento para analisar o material coletado. “Em caso de resultados positivos ou com traços falciformes, oferecemos os exames necessários, tratamentos e em alguns casos, internações”, explicou a gerente de Atenção à Saúde da População Negra do Recife, Miranete Arruda. Os ambulatórios de hematologia são nas policlínicas Albert Sabin (distrito III), Lessa de Andrade (distrito IV) e Agamenon Magalhães (distrito V).
Tais ações da PCR são elogiadas por quem convive diariamente com a Anemia Falciforme, que é considerada a doença hereditária mais comum no Brasil e no mundo. “A implantação do Programa e a disponibilidade de atendimentos aos pacientes nas policlínicas, melhoraram e muito a qualidade de vida dos pacientes. Eu diria até que a mortalidade foi reduzida já que, diagnosticando precocemente, é possível controlar e evitar determinados sintomas”, disse a coordenadora geral da Associação Pernambucana de Portadores de Anemias Hereditárias (APPAH), Sandra Lessa, que tem duas filhas, de 13 e 15 anos, com a doença.
No próximo dia 23, serão capacitados os funcionários dos Distritos I, II e III, no Centro Médico Senador José Ermínio de Moraes, em Casa Forte.
Dados - De acordo com o último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2000, 54% da população do Recife é formada por pessoas negras e pardas. Em Pernambuco, o índice é 57% e em âmbito nacional, o número cai para 45%. Os dados alertam para a importância da atenção dispensada às doenças mais freqüentes entre os afrodescendentes, como a Anemia Falciforme.
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