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Saúde

RECIFE REDUZ MORTALIDADE INFANTIL E ATINGE META DA ONU

A Prefeitura do Recife promoveu, na manhã desta terça-feira (02), uma coletiva com a imprensa para apresentar os dados da redução da mortalidade infantil na capital – que consolidou a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de diminuir em dois terços no número de mortes entre crianças com até um ano de vida. Comandado pela secretária de Saúde do município, Tereza Campos, o evento foi realizado no Marante Plaza Hotel, em Boa Viagem.

De acordo com os números apresentados, entre 2006 e 2007, a taxa de óbitos entre crianças menores de um ano de idade voltou a apresentar nova queda. Caiu de 14,4 para 13,0 por mil nascidos vivos. Em números absolutos, isso significa que as mortes diminuíram de 329 (2006) para 282 (2007). Levando-se em conta os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definidos na década de 90 pela Organização das Nações Unidas para 2015, o município conseguiu antecipar a sua meta em sete anos, reduzindo em dois terços o índice de mortalidade infantil, antes mesmo do Brasil como um todo, que só deve atingir a mesma meta em 2012.

Esses dados são fruto de um conjunto de ações implantadas pelo governo do prefeito João Paulo. Como intervenções aplicadas para haver essa redução, podemos destacar a ampliação dos PSFs, implantação do Samu, especialização em Saúde da Família para todos os profissionais de PSF, realização de concursos públicos e implantação da Regulação da Rede”, informou a secretária Tereza Campos. Segundo os números, essa é a menor taxa de mortalidade alcançada pela cidade, com patamar semelhante a índices de cidades do Sudeste do país, como Belo Horizonte e São Paulo.

Além disso, tivemos outras ações igualmente importantes nesse período, como o incentivo ao parto humanizado, com garantia do acompanhante, a implantação das doulas nas nossas maternidades municipais atuando como voluntárias, dando apoio emocional e proporcionando conforto físico à mulher antes, durante e após o parto, a implantação do teste do pezinho para detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas no bebê e do teste rápido para HIV e sífilis para as gestantes nas maternidades e a contratação de neonatologistas, o que garantiu uma melhor assistência durante o trabalho de parto”, enumera Tereza Campos.

Segundo a gestora municipal, a contabilidade desses dados, deve-se ao sistema de informação da PCR. “Foram contabilizados não só os números da rede municipal, mais também da rede de saúde privada e pública estadual”, disse. Outra ação inovadora foi a criação dos comitês de mortalidade infantil, a partir de 2003, com a discussão de todos os óbitos ocorridos no Recife com os profissionais que lidaram com cada caso.

Mortalidade de 1 a 9 anos – A queda na taxa de mortalidade na faixa etária de 1 a 9 anos de idade também foi verificada no Recife nos últimos sete anos. De 2000 a 2007, o coeficiente diminuiu de 51,9 para 30,3 por mil crianças nascidas vivas, representando uma redução de 41,6% na taxa. “Isso reflete uma melhoria da assistência à saúde da criança na cidade através de praticamente as mesmas ações empreendidas pela gestão para redução dos índices de mortalidade nos menores de um ano”, explica o gerente de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Prefeitura, Paulo Frias.

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